
espaço de divulgação das atividades do cineclube, projeto cultural da cesma, e de textos sobre o cinema e a produção audiovisual de santa maria
terça-feira, 28 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Concurso da Logomarca da Campanha dos Direitos do Público
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CONCURSO DA
LOGOMARCA DA CAMPANHA PELOS DIREITOS DO PÚBLICO
O Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, filado à Federação Internacional de Cineclubes -FICC comunica a todos que estão abertas as inscrições para o concurso da logomarca da Campanha pelos Diretos do Público.
O concurso tem por objeto selecionar um conceito de identidade visual, uma marca para a Campanha pelos Direitos do Público, que sintetize simbolicamente os valores e objetivos defendidos na Carta dos Direitos do Público, a qual integra e orienta este Concurso.
A Logomarca escolhida representará essa importante Campanha, aprovada por 70 países membros da Federação Internacional de Cineclubes e referendada em 2008, durante a 1ª. Conferência Mundial de Cineclubismo, na Cidade do México.
A Campanha pelos Direitos do Público foi desenvolvida por recomendação da Federação Internacional de Cineclubes e por iniciativa do Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros, visa dar continuidade à luta pelo reconhecimento dos direitos do público de se organizar livremente, ter acesso pleno ao conhecimento e à cultura e desfrutar da livre circulação dos bens culturais, condição indispensável para o próprio desenvolvimento da humanidade.
O prazo para as inscrições será de 14 de abril a 22 de maio de 2009.
O Regulamento com todas as informações sobre como se inscrever, critérios de avaliação, premiação e resultado encontra-se logo abaixo, juntamente com a Carta dos Diretos do Público “Carta Tabor”.
Para mais informações:
Daniela Fernandes
Diretora de Comunicação CNC
(31) 32019665 (31) 98059625
cnc.comunicacao@cineclubes.org.br
www.cineclubes.org.br
Regulamento
CONCURSO PARA LOGOMARCA DA CAMPANHA PELOS DIREITOS DO PÚBLICO
O CNC - Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros, entidade nacional que representa os cineclubes brasileiros, membro da Federação Internacional de Cineclubes - FICC, torna público que realizará Concurso da Logomarca, para a campanha pelos Direitos do Público.
A Campanha pelos Direitos do Público, desenvolvida por recomendação da Federação Internacional de Cineclubes e por iniciativa do Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros, visa dar continuidade à luta pelo reconhecimento dos direitos do público de se organizar livremente, ter acesso pleno ao conhecimento e à cultura e desfrutar da livre circulação dos bens culturais, condição indispensável para o próprio desenvolvimento da humanidade.
1.OBJETO
1.1.O concurso tem por objeto selecionar um conceito de identidade visual, uma marca para a Campanha pelos Direitos do Público, que sintetize simbolicamente os valores e objetivos defendidos na Carta dos Direitos do Público, a qual integra e orienta este Concurso (anexada aqui ao final,desse regulamento).
2.DA PARTICIPAÇÃO
2.1.Qualquer pessoa física, independente de sexo, etnia, residência, idade ou formação cultural, religiosa ou política, inscrita através de um cineclube filiado ao Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros;
2.2.Candidatos abaixo de 18 anos deverão apresentar a autorização dos responsáveis;
2.3.O resultado do concurso abrangerá os novos conceitos de identidade visual propostos pelo vencedor, especialmente no que se refere à logomarca e suas aplicações, tais como Bóton institucional, postal, cartaz, papelaria( papel timbrado, envelope, cartão de visita, etc...)
2.4 Como foi indicado no IV Encontro Ibero-Americano de Cineclubes, com a presença de parte da diretoria da Federação Internacional de Cineclubes - FICC, a marca escolhida no Brasil se tornará o símbolo da Campanha Mundial pelos Direitos do Público. E os cineclubes ibero-americanos reunidos em Atibaia deliberaram pela impressão, em todos os países do grupo, de uma versão única de cartaz e cartão-postal.
3.DA INSCRIÇÃO
3.1.Cada participante poderá inscrever até 3 (três) propostas, desde que apresentadas separadamente. O formulário de inscrição, bem como este Edital estão disponíveis no endereço: www.cineclubes.org .br
3.2.Os trabalhos, a documentação e a ficha de inscrição preenchida poderão ser encaminhados da seguinte maneira: pessoalmente, pelos Correios para o endereço: Rua Goitacazes 90, 903, centro, cep 30190-050, Belo Horizonte, Minas Gerais ou pelo e-mail concurso.direitosdopublico@cineclubes.org.br. Deve constar no envelope ou no título do e-mail a indicação: “Concurso para Logomarca da Campanha pelos Direitos do Público”;
3.3.O prazo para as inscrições será de 14 de abril a 22 de maio de 2009;
3.4.As inscrições serão gratuitas e os dados necessários são:
Nome:
CPF:
RG:
Data de nascimento:
Telefone fixo: ( ) Telefone celular: ( )
Endereço:
Cidade: UF: CEP:
E-mail:
Cineclube:
Apresentação: pequeno texto de apresentação do participante (mini-currículo).
Conceito da obra : com o máximo de 10 linhas.
3.5 No ato da inscrição, o candidato receberá um e-mail de confirmação. Na mensagem constarão informações completas sobre datas, regulamento e confirmação dos dados para o envio do material.
3.6.Ao vencedor cabe também, ceder os direitos patrimoniais do projeto criado, para uso do CNC e deverá desenvolver um manual de identidade visual de acordo com as definições estabelecidas neste regulamento.
4.DA PREMIAÇÃO
4.1. O vencedor receberá um acervo de filmes cedidos pelo CNC para o Cineclube indicado.
5.DAS ESPECIFICAÇÕES E CRITÉRIOS TÉCNICOS
5.1.Deverão ser apresentados trabalhos originais e inéditos em formato A 4 (297 X 210 mm );
5.2.Não serão aceitos trabalhos fora dos critérios estipulados neste regulamento, não cabendo qualquer recurso de seu autor;
5.3.A coordenação do concurso não se responsabiliza por qualquer semelhança com outros trabalhos já existentes;
5.4.O ato de inscrição implica na aceitação plena das condições estabelecidas neste regulamento;
5.5.Os envelopes poderão ser enviados a partir do dia 14 de abril até o dia 22 de maio de 2009 (data da postagem);
5.6.As propostas caso sejam enviadas via correio devem ser embaladas adequadamente para que possam ser avaliadas pela comissão julgadora. Já as propostas enviadas por e-mail têm que ser enviadas em formato final PDF. Trabalhos fora do padrão, prazo, ou com data de emissão não comprovável (data da postagem) serão automaticamente excluídos;
5.7.A Comissão Julgadora poderá solicitar mais uma cópia ao vencedor para exposição e divulgação nos meios de comunicação do Conselho.
5.8.As propostas inscritas no concurso deverão enquadrar-se nos seguintes parâmetros:
5.8.1.Pequeno texto (máximo 10 linhas) que conceitue a identidade visual;
5.8.2.As propostas deverão ser apresentadas em pranchas, sob a forma de lay out, com as especificações identificadas a seguir:
5.8.3.Três (03) pranchas (folhas) no formato A4 (297 X 210mm);
5.8.4.Pranchas (folhas):
•PRANCHA 1
Identidade visual completa (símbolo e assinatura) em quadricromia, CMYK (ex: Cor 1 - C 00% M 00% Y 00% K 00%) e referências na escala Pantone.
Referências de fontes utilizadas.
•PRANCHA 2
Versão colorida para uso em fundo claro e escuro.
Indicação da redução da logomarca até 15 mm e considerar as possibilidades de uso nas posições vertical e horizontal
•PRANCHA 3
Sugestão de cartão postal e cartaz com os conceitos da nova identidade para a divulgação da campanha “Direitos do Público”
Para conhecer a campanha, leia o briefing na página principal.
6.SELEÇÃO
6.1.Os trabalhos serão apreciados pela Diretoria do CNC sob coordenação da diretoria de Comunicação do CNC.
6.2 A diretoria do CNC poderá convidar nomes da área de criação para compor a Comissão Julgadora
6.3.À Comissão Julgadora avaliará e classificará os trabalhos inscritos, proclamará o vencedor, impugnará as propostas que não se enquadrem no regulamento do concurso ou não atendam aos interesses da entidade e resolverá os casos omissos, sendo suas decisões soberanas e irrecorríveis. Terá também a prerrogativa de não selecionar nenhuma proposta, se assim julgar apropriado;
6.4.Será selecionado apenas um (1) trabalho para uso e aplicação.
7.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
7.1.Serão criados 2 (dois) formulários para proceder o julgamento. Um será voltado aos profissionais da área e terá linguagem técnica. O outro será destinado aos demais membros da Comissão Julgadora e terá questões abrangentes e menos direcionadas.
7.2.Os critérios para a avaliação dos projetos são:
•Respeito aos padrões exigidos pelo regulamento;
•Clareza de comunicação;
•Conceito;
•Originalidade (desvinculação de outras marcas existentes);
•Viabilidade técnica e econômica;
•Qualidade técnica;
•Adequação aos propósitos da Campanha pelos Direitos do Público
8.CRONOGRAMA
•Inscrições / Envio dos trabalhos: De 14 de abril de 2009 a 22 de maio de 2009
•Divulgação do resultado: CNC se reunirá e proclamará o resultado no prazo de 30 dias a partir do encerramento das inscrições
9.RESULTADO
9.1.O resultado do concurso estará disponível na página do CNC (www.cineclubes.org .br) no prazo de 30 dias a partir do encerramento das inscrições
10.DISPOSIÇÕES GERAIS
10.1. O ato de inscrição implica na afirmação por parte do inscrito de que detém os direitos autorais e patrimoniais referentes ao trabalho em questão, respondendo por sua autenticidade. A entidade organizadora e a Comissão Julgadora não poderão ser responsabilizadas por eventuais problemas de autoria. Em caso de constatação de irregularidades, a Comissão Especial se reserva o direito de anular o prêmio conferido.
10.2 A inscrição e envio dos materiais implica em anuência com as normas do edital. Casos omissos serão dirimidos pela Comissão Especial.
10.3 Quaisquer informações complementares poderão ser obtidas pelos telefones: (31) 3201-9665 e (31) 98059625, no horário das 9:00h às 12:00h e das 14:00h às 18:00h, e pelo e-mail :” cnc.comunicacao@cineclubes.org.br"
Vila Velha, 02 de abril de 2009
Carta Tabor
Carta pelos Direitos do Público ou "Carta de Tabor"
A Federação Internacional de Cineclubes (FICC), organização de defesa e desenvolvimento do cinema como meio cultural, presente em 75 países, é também a associação mais adequada para a organização do público receptor dos bens culturais audiovisuais.Consciente das profundas mudanças no campo audiovisual, que geram uma desumanização total da comunicação, a Federação Internacional de Cineclubes, a partir de seu congresso realizado em Tabor (República Tcheca), aprovou por unanimidade uma
Carta pelos Direitos do Público
Toda pessoa tem direito a receber todas as informações e comunicações audiovisuais. Para tanto deve possuir os meios para expressar-se e tornar públicos seus próprios juízos e opiniões. Não pode haver humanização sem uma verdadeira comunicação.
O direito à arte, ao enriquecimento cultural e à capacidade de comunicação, fontes de toda transformação cultural e social, são direitos inalienáveis. Constituem a garantia de uma verdadeira compreensão entre os povos, a única via para evitar a guerra.
A formação do público é a condição fundamental, inclusive para os autores, para a criação de obras de qualidade. Só ela permite a expressão do indivíduo e da comunidade social.
Os direitos do público correspondem às aspirações e possibilidades de um desenvolvimento geral das faculdades criativas. As novas tecnologias devem ser utilizadas com este fim e não para a alienação dos espectadores.
Os espectadores têm o direito de organizar-se de maneira autônoma para a defesa de seus interesses. Com o fim de alcançar este objetivo, e de sensibilizar o maior número de pessoas para as novas formas de expressão audiovisual, as associações de espectadores devem poder dispor de estruturas e meios postos à sua disposição pelas instituições públicas.
As associações de espectadores têm direito de estar associadas à gestão e de participar na nomeação de responsáveis pelos organismos públicos de produção e distribuição de espetáculos, assim como dos meios de informação públicos.
Público, autores e obras não podem ser utilizados, sem seu consentimento, para fins políticos, comerciais ou outros. Em casos de instrumentalização ou abuso, as organizações de espectadores terão direito de exigir retificações públicas e indenizações.
O público tem direito a uma informação correta. Por isso, repele qualquer tipo de censura ou manipulação, e se organizará para fazer respeitar, em todos os meios de comunicação, a pluralidade de opiniões como expressão do respeito aos interesses do público e a seu enriquecimento cultural.
Diante da universalização da difusão informativa e do espetáculo, as organizações do público se unirão e trabalharão conjuntamente no plano internacional.
As associações de espectadores reivindicam a organização de pesquisas sobre as necessidades e evolução cultural do público. No sentido contrário, opõem-se aos estudos com objetivos mercantis, tais como pesquisas de índices de audiência e aceitação.
Tabor, 18 de setembro de 1987
LOGOMARCA DA CAMPANHA PELOS DIREITOS DO PÚBLICO
O Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, filado à Federação Internacional de Cineclubes -FICC comunica a todos que estão abertas as inscrições para o concurso da logomarca da Campanha pelos Diretos do Público.
O concurso tem por objeto selecionar um conceito de identidade visual, uma marca para a Campanha pelos Direitos do Público, que sintetize simbolicamente os valores e objetivos defendidos na Carta dos Direitos do Público, a qual integra e orienta este Concurso.
A Logomarca escolhida representará essa importante Campanha, aprovada por 70 países membros da Federação Internacional de Cineclubes e referendada em 2008, durante a 1ª. Conferência Mundial de Cineclubismo, na Cidade do México.
A Campanha pelos Direitos do Público foi desenvolvida por recomendação da Federação Internacional de Cineclubes e por iniciativa do Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros, visa dar continuidade à luta pelo reconhecimento dos direitos do público de se organizar livremente, ter acesso pleno ao conhecimento e à cultura e desfrutar da livre circulação dos bens culturais, condição indispensável para o próprio desenvolvimento da humanidade.
O prazo para as inscrições será de 14 de abril a 22 de maio de 2009.
O Regulamento com todas as informações sobre como se inscrever, critérios de avaliação, premiação e resultado encontra-se logo abaixo, juntamente com a Carta dos Diretos do Público “Carta Tabor”.
Para mais informações:
Daniela Fernandes
Diretora de Comunicação CNC
(31) 32019665 (31) 98059625
cnc.comunicacao@cineclubes.org.br
www.cineclubes.org.br
Regulamento
CONCURSO PARA LOGOMARCA DA CAMPANHA PELOS DIREITOS DO PÚBLICO
O CNC - Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros, entidade nacional que representa os cineclubes brasileiros, membro da Federação Internacional de Cineclubes - FICC, torna público que realizará Concurso da Logomarca, para a campanha pelos Direitos do Público.
A Campanha pelos Direitos do Público, desenvolvida por recomendação da Federação Internacional de Cineclubes e por iniciativa do Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros, visa dar continuidade à luta pelo reconhecimento dos direitos do público de se organizar livremente, ter acesso pleno ao conhecimento e à cultura e desfrutar da livre circulação dos bens culturais, condição indispensável para o próprio desenvolvimento da humanidade.
1.OBJETO
1.1.O concurso tem por objeto selecionar um conceito de identidade visual, uma marca para a Campanha pelos Direitos do Público, que sintetize simbolicamente os valores e objetivos defendidos na Carta dos Direitos do Público, a qual integra e orienta este Concurso (anexada aqui ao final,desse regulamento).
2.DA PARTICIPAÇÃO
2.1.Qualquer pessoa física, independente de sexo, etnia, residência, idade ou formação cultural, religiosa ou política, inscrita através de um cineclube filiado ao Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros;
2.2.Candidatos abaixo de 18 anos deverão apresentar a autorização dos responsáveis;
2.3.O resultado do concurso abrangerá os novos conceitos de identidade visual propostos pelo vencedor, especialmente no que se refere à logomarca e suas aplicações, tais como Bóton institucional, postal, cartaz, papelaria( papel timbrado, envelope, cartão de visita, etc...)
2.4 Como foi indicado no IV Encontro Ibero-Americano de Cineclubes, com a presença de parte da diretoria da Federação Internacional de Cineclubes - FICC, a marca escolhida no Brasil se tornará o símbolo da Campanha Mundial pelos Direitos do Público. E os cineclubes ibero-americanos reunidos em Atibaia deliberaram pela impressão, em todos os países do grupo, de uma versão única de cartaz e cartão-postal.
3.DA INSCRIÇÃO
3.1.Cada participante poderá inscrever até 3 (três) propostas, desde que apresentadas separadamente. O formulário de inscrição, bem como este Edital estão disponíveis no endereço: www.cineclubes.org .br
3.2.Os trabalhos, a documentação e a ficha de inscrição preenchida poderão ser encaminhados da seguinte maneira: pessoalmente, pelos Correios para o endereço: Rua Goitacazes 90, 903, centro, cep 30190-050, Belo Horizonte, Minas Gerais ou pelo e-mail concurso.direitosdopublico@cineclubes.org.br. Deve constar no envelope ou no título do e-mail a indicação: “Concurso para Logomarca da Campanha pelos Direitos do Público”;
3.3.O prazo para as inscrições será de 14 de abril a 22 de maio de 2009;
3.4.As inscrições serão gratuitas e os dados necessários são:
Nome:
CPF:
RG:
Data de nascimento:
Telefone fixo: ( ) Telefone celular: ( )
Endereço:
Cidade: UF: CEP:
E-mail:
Cineclube:
Apresentação: pequeno texto de apresentação do participante (mini-currículo).
Conceito da obra : com o máximo de 10 linhas.
3.5 No ato da inscrição, o candidato receberá um e-mail de confirmação. Na mensagem constarão informações completas sobre datas, regulamento e confirmação dos dados para o envio do material.
3.6.Ao vencedor cabe também, ceder os direitos patrimoniais do projeto criado, para uso do CNC e deverá desenvolver um manual de identidade visual de acordo com as definições estabelecidas neste regulamento.
4.DA PREMIAÇÃO
4.1. O vencedor receberá um acervo de filmes cedidos pelo CNC para o Cineclube indicado.
5.DAS ESPECIFICAÇÕES E CRITÉRIOS TÉCNICOS
5.1.Deverão ser apresentados trabalhos originais e inéditos em formato A 4 (297 X 210 mm );
5.2.Não serão aceitos trabalhos fora dos critérios estipulados neste regulamento, não cabendo qualquer recurso de seu autor;
5.3.A coordenação do concurso não se responsabiliza por qualquer semelhança com outros trabalhos já existentes;
5.4.O ato de inscrição implica na aceitação plena das condições estabelecidas neste regulamento;
5.5.Os envelopes poderão ser enviados a partir do dia 14 de abril até o dia 22 de maio de 2009 (data da postagem);
5.6.As propostas caso sejam enviadas via correio devem ser embaladas adequadamente para que possam ser avaliadas pela comissão julgadora. Já as propostas enviadas por e-mail têm que ser enviadas em formato final PDF. Trabalhos fora do padrão, prazo, ou com data de emissão não comprovável (data da postagem) serão automaticamente excluídos;
5.7.A Comissão Julgadora poderá solicitar mais uma cópia ao vencedor para exposição e divulgação nos meios de comunicação do Conselho.
5.8.As propostas inscritas no concurso deverão enquadrar-se nos seguintes parâmetros:
5.8.1.Pequeno texto (máximo 10 linhas) que conceitue a identidade visual;
5.8.2.As propostas deverão ser apresentadas em pranchas, sob a forma de lay out, com as especificações identificadas a seguir:
5.8.3.Três (03) pranchas (folhas) no formato A4 (297 X 210mm);
5.8.4.Pranchas (folhas):
•PRANCHA 1
Identidade visual completa (símbolo e assinatura) em quadricromia, CMYK (ex: Cor 1 - C 00% M 00% Y 00% K 00%) e referências na escala Pantone.
Referências de fontes utilizadas.
•PRANCHA 2
Versão colorida para uso em fundo claro e escuro.
Indicação da redução da logomarca até 15 mm e considerar as possibilidades de uso nas posições vertical e horizontal
•PRANCHA 3
Sugestão de cartão postal e cartaz com os conceitos da nova identidade para a divulgação da campanha “Direitos do Público”
Para conhecer a campanha, leia o briefing na página principal.
6.SELEÇÃO
6.1.Os trabalhos serão apreciados pela Diretoria do CNC sob coordenação da diretoria de Comunicação do CNC.
6.2 A diretoria do CNC poderá convidar nomes da área de criação para compor a Comissão Julgadora
6.3.À Comissão Julgadora avaliará e classificará os trabalhos inscritos, proclamará o vencedor, impugnará as propostas que não se enquadrem no regulamento do concurso ou não atendam aos interesses da entidade e resolverá os casos omissos, sendo suas decisões soberanas e irrecorríveis. Terá também a prerrogativa de não selecionar nenhuma proposta, se assim julgar apropriado;
6.4.Será selecionado apenas um (1) trabalho para uso e aplicação.
7.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
7.1.Serão criados 2 (dois) formulários para proceder o julgamento. Um será voltado aos profissionais da área e terá linguagem técnica. O outro será destinado aos demais membros da Comissão Julgadora e terá questões abrangentes e menos direcionadas.
7.2.Os critérios para a avaliação dos projetos são:
•Respeito aos padrões exigidos pelo regulamento;
•Clareza de comunicação;
•Conceito;
•Originalidade (desvinculação de outras marcas existentes);
•Viabilidade técnica e econômica;
•Qualidade técnica;
•Adequação aos propósitos da Campanha pelos Direitos do Público
8.CRONOGRAMA
•Inscrições / Envio dos trabalhos: De 14 de abril de 2009 a 22 de maio de 2009
•Divulgação do resultado: CNC se reunirá e proclamará o resultado no prazo de 30 dias a partir do encerramento das inscrições
9.RESULTADO
9.1.O resultado do concurso estará disponível na página do CNC (www.cineclubes.org .br) no prazo de 30 dias a partir do encerramento das inscrições
10.DISPOSIÇÕES GERAIS
10.1. O ato de inscrição implica na afirmação por parte do inscrito de que detém os direitos autorais e patrimoniais referentes ao trabalho em questão, respondendo por sua autenticidade. A entidade organizadora e a Comissão Julgadora não poderão ser responsabilizadas por eventuais problemas de autoria. Em caso de constatação de irregularidades, a Comissão Especial se reserva o direito de anular o prêmio conferido.
10.2 A inscrição e envio dos materiais implica em anuência com as normas do edital. Casos omissos serão dirimidos pela Comissão Especial.
10.3 Quaisquer informações complementares poderão ser obtidas pelos telefones: (31) 3201-9665 e (31) 98059625, no horário das 9:00h às 12:00h e das 14:00h às 18:00h, e pelo e-mail :” cnc.comunicacao@cineclubes.org.br"
Vila Velha, 02 de abril de 2009
Carta Tabor
Carta pelos Direitos do Público ou "Carta de Tabor"
A Federação Internacional de Cineclubes (FICC), organização de defesa e desenvolvimento do cinema como meio cultural, presente em 75 países, é também a associação mais adequada para a organização do público receptor dos bens culturais audiovisuais.Consciente das profundas mudanças no campo audiovisual, que geram uma desumanização total da comunicação, a Federação Internacional de Cineclubes, a partir de seu congresso realizado em Tabor (República Tcheca), aprovou por unanimidade uma
Carta pelos Direitos do Público
Toda pessoa tem direito a receber todas as informações e comunicações audiovisuais. Para tanto deve possuir os meios para expressar-se e tornar públicos seus próprios juízos e opiniões. Não pode haver humanização sem uma verdadeira comunicação.
O direito à arte, ao enriquecimento cultural e à capacidade de comunicação, fontes de toda transformação cultural e social, são direitos inalienáveis. Constituem a garantia de uma verdadeira compreensão entre os povos, a única via para evitar a guerra.
A formação do público é a condição fundamental, inclusive para os autores, para a criação de obras de qualidade. Só ela permite a expressão do indivíduo e da comunidade social.
Os direitos do público correspondem às aspirações e possibilidades de um desenvolvimento geral das faculdades criativas. As novas tecnologias devem ser utilizadas com este fim e não para a alienação dos espectadores.
Os espectadores têm o direito de organizar-se de maneira autônoma para a defesa de seus interesses. Com o fim de alcançar este objetivo, e de sensibilizar o maior número de pessoas para as novas formas de expressão audiovisual, as associações de espectadores devem poder dispor de estruturas e meios postos à sua disposição pelas instituições públicas.
As associações de espectadores têm direito de estar associadas à gestão e de participar na nomeação de responsáveis pelos organismos públicos de produção e distribuição de espetáculos, assim como dos meios de informação públicos.
Público, autores e obras não podem ser utilizados, sem seu consentimento, para fins políticos, comerciais ou outros. Em casos de instrumentalização ou abuso, as organizações de espectadores terão direito de exigir retificações públicas e indenizações.
O público tem direito a uma informação correta. Por isso, repele qualquer tipo de censura ou manipulação, e se organizará para fazer respeitar, em todos os meios de comunicação, a pluralidade de opiniões como expressão do respeito aos interesses do público e a seu enriquecimento cultural.
Diante da universalização da difusão informativa e do espetáculo, as organizações do público se unirão e trabalharão conjuntamente no plano internacional.
As associações de espectadores reivindicam a organização de pesquisas sobre as necessidades e evolução cultural do público. No sentido contrário, opõem-se aos estudos com objetivos mercantis, tais como pesquisas de índices de audiência e aceitação.
Tabor, 18 de setembro de 1987
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Como era gostoso o meu Hans Staden
Guiomar Ramos
Quero estabelecer aqui uma comparação entre dois filmes - Como era gostoso o meu francês de Nelson Pereira dos Santos (1971) e Hans Staden de Luís Alberto Pereira (1999), que partem de um relato comum, o do artilheiro alemão, Hans Staden: prisioneiro de índios antropófagos por nove meses, no Brasil do séc. XVI, consegue escapar, e voltar para a Alemanha onde publica sua história.
O filme de Nelson, apesar de seguir bastante relato de Hans Staden, opta por inserir alguns dados de outro viajante da mesma época, o francês Jean de Léry, que veio juntar-se a comitiva do almirante Villegaignon com o intuito de povoar a França Antártica - tentativa de colonização francesa no Brasil.
A produção de Luís Alberto Pereira acompanha, como diz o próprio diretor - 'literalmente', o diário deste viajante alemão sobre sua estada no Brasil: de seu aprisionamento até sua ardilosa escapada.
A diferença que chama mais a atenção entre as duas produções é a que diz respeito ao destino final do protagonista: na primeira versão ele é sacrificado de acordo com o ritual antropofágico dos índios tupinambás, na segunda, ele consegue enganar seus algozes escapando do ritual previsto.
O que está implícito em um e outro final é determinante para entendermos as diferenças entre uma e outra adaptação.
A questão da adaptação:
O tipo de relação que Luís Alberto Pereira estabelece com o diário do viajante alemão é totalmente diferente do fixado por Nelson. Podemos dizer que o filme Hans Staden optou por um tipo de adaptação onde o objetivo é conseguir um campo de verossimilhança com a obra em questão, representar literalmente o que está escrito; essa relação de fidelidade com a obra é sempre muito relativa pela própria diferença de amplitude entre os dois suportes: o cinema tem recursos tão diferentes e explicitados- movimento de câmera, luz, textura, ruídos, música, diálogos, etc., que fica impossível reproduzir somente, exatamente, o relato escrito.
Mas, podemos dizer que, ao seguir 'à risca' a história do artilheiro alemão, a produção de Hans Staden recusa outros tipos de relação com o livro no qual se baseia; este, já foi fonte de inspiração para todo um pensamento sobre o ritual antropofágico dos índios brasileiros e tem um longo percurso de estudos e indagações.
A história da antropofagia brasileira
Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden, foi publicado no séc.XVI, reeditado em fins do séc. XIX na Alemanha e traduzido no início do séc. XX no Brasil. A questão da antropofagia sempre polêmica, desde o séc. XVI ela já se destacava entre outras descrições e histórias do Novo Mundo. Hans Staden descrevia, com a ênfase de quem viveu na eminência de ser canibalizado, a experiência da antropofagia: "... golpeiam o prisioneiro na nuca, de modo que lhe saltam os miolos, e imediatamente levam-lhe as mulheres, o morto para o fogo, raspam-lhe toda a pele, fazendo-o inteiramente branco, e tapando-lhe o anus com um pau a fim de que nada dele se escape". O livro de Jean de Léry (utilizado pelo filme de Nelson), fala das cenas de canibalismo com mais distanciamento, (afinal ele não viveu a possibilidade de ser devorado), em Viagem à terra do Brasil, chega a 'relativizar' a violência deste ato ao dizer que: "... existem entre nós (europeus) criaturas muito mais detestáveis do que os que só investem contra nações inimigas de que têm vingança a tomar. Não é preciso ir à América para ver coisas extraordinárias e monstruosas. Temo-las cá em nosso país." Montaigne, em Os Canibais, questiona a dimensão de ato bárbaro do canibalismo ao comparar a antropofagia aos procedimentos similares ou piores utilizados pela Europa do séc. XVI, diz ele: " ...estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, a pretexto de devoção e fé ... e isso é bem mais grave do que assar um homem previamente executado." Além dos relatos, existiam outras formas de descrever e representar os canibais: as ilustrações, as gravuras que acompanhavam esses textos, (de Teodoro de Bry, por exemplo); estas, serviram, de acordo com o historiador americano Thomas Skidmore, Uma história do Brasil, para afirmar a existência de um barbarismo que, ao longo dos séculos XVI e XVII, dava aos portugueses mais legitimidade para dizerem que estavam levando a civilização aos selvagens.
À partir do séc. XX, a antropofagia, deslocada dessa visão dos cronistas do séc. XVI, vai se transformar em metáfora, através da apropriação do termo por Oswald e Mário de Andrade, ou em análise histórica e antropológica por Alfred Métraux (A religião dos tupinambás, 1928), Florestan Fernandes (A função social da guerra na sociedade dos tupinambás, 1948), Lévi-Strauss (Tristes trópicos) etc. É interessante lembrar que essa noção de antropofagia, recorrente para Oswald e para esses historiadores, é apoiada na literatura dos viajantes, (a qual o livro de Hans Staden se destaca), se refere sempre ao canibalismo ritualístico dos índios tupinambás (existem outros tipos de antropofagia ritual, como a dos índios Tapuias, que comiam seus mortos).
Na década de 60 vai haver uma reutilização da noção de antropofagia em movimentos culturais como o Tropicalismo (1968), peças como O Rei da Vela (1967) de Oswald - ambos inspirados pelo filme Terra em transe (1967). Vários outros filmes foram influenciados por essa estética tropicalista-antropofágica - O anjo nasceu, de Júlio Bressane, O bandido das luz vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, etc. Mas é com a adaptação de Joaquim Pedro de Andrade do livro Macunaíma (1969), de Mário de Andrade, que aparece pela primeira vez a imagem do canibalismo como devoração cultural no cinema brasileiro.
A inserção da história de Léry
Como já foi mencionado, ambos os filmes, partem de uma fonte comum - o diário do artilheiro alemão e Nelson Pereira dos Santos, acrescenta descrições do viajante Jean de Léry (primeiro nome e nacionalidade de seu protagonista) que são reproduzidas nas cenas iniciais de Como era gostoso. Trata-se da leitura da carta do almirante Villegaignon, governador da a França Antártica, para Calvino, (carta citada pelo livro de Léry), descrevendo uma rebelião dos próprios franceses, que aqui habitavam contra a tirania desse almirante. Nelson insere seu personagem nesse conflito, do qual ao fugir, é pego por índios tupiniquins, aliados dos portugueses, inimigos dos franceses, e depois pelos tupinambás. Estes, apesar de serem amigos de seu país, o confundem com um português e por isso o aprisionam - essa última parte e as cenas que se seguem reproduzem o relato de Hans Staden. Nelson nos lança dentro de um emaranhado de conflitos e é dentro dele, dessa confusão de nacionalidades em guerra, que vai estar inserido o tema da antropofagia.
A inserção da história de Léry em Como era gostoso o meu francês demonstra a preocupação do diretor com o relato histórico (ele poderia ter inventado aqueles fatos iniciais), mas, além disso, ao contextualizar o aprisionamento de Jean pelos tupinambás em meio a uma série de conflitos entre nações, o filme valoriza a unidade dos tupinambás. Afinal, o país, que em Hans Staden é representado como a 'grande família' - a Alemanha, para a qual ele consegue voltar, no filme de Nelson - a França, é responsável por sua expulsão e mais adiante, na figura de um comerciante francês, o trai vilmente, ao desmentir, só de safadeza, a sua nacionalidade. A cena em que um conterrâneo tem a chance de ajudar o outro a ser salvo da canibalização, também aparece no filme de Luís Alberto Pereira; só que, no caso, o personagem de Hans estava falseando sua nacionalidade, tentando se passar por francês sendo alemão; de qualquer forma, o francês que nega ajudá-lo volta atrás e tenta salvá-lo. As nações européias aparecem aí unidas e com senso de moral. O outro comerciante francês, representado pelo ator Sérgio Mamberti, estaria fazendo o papel do colonizador sacana, sem nenhuma relação de patriotismo; mas, ele tem um tipo tão estereotipado e cômico que não chega a abalar a figura daquele comerciante correto.
Identificando o estrangeiro com o espectador
Com finalidades completamente diferentes, os dois filmes têm alguns pontos em comum, como, por exemplo, a maneira como ambos nos identificam com a figura do estrangeiro, do colonizador. Luís Alberto Pereira cria, logo de cara, uma empatia entre o protagonista e o espectador, seja pela voz do próprio Hans Staden, em off, relatando, de forma intimista, o momento de seu aprisionamento, seja pela maneira vulnerável com a qual seu corpo 'branquíssimo', de estrangeiro alemão, nos é apresentado.
Sem esse mergulho, tão imediato, no universo do protagonista, proporcionado pela entrada de sua voz em off, Como era gostoso também constrói uma empatia entre o protagonista, o Jean e o espectador. Nos primeiros minutos do filme Jean aparece em uma situação de tal abandono - expulso por seus próprios compatriotas, aprisionado pelos índios tupiniquins e os portugueses, novamente preso pelos índios tupinambás, que ficamos necessariamente solidários a ele. Também temos a voz de Jean em off quando este descreve o cotidiano dos índios com os quais está convivendo. Sua voz em off causa a sensação de intimidade e domínio sobre aquela gente.
Além da voz off ou da situação de fragilidade do protagonista, a empatia inicial com a figura do colonizador-civilizador, também é criada através do impacto causado pelo encontro deste com os índios que, em ambas produções, nos são apresentados como temíveis antropófagos. Em Hans Staden todo realismo da cena, é trabalhado no sentido de mostrar o medo, o horror, a solidão do protagonista, que tem a perna machucada no ato do aprisionamento e vai sendo arrastado, mesmo assim, por seus algozes. Em Como era gostoso também há choque nesse primeiro encontro quando alguns prisioneiros são abatidos, no ato, com um único golpe do 'tacape' (nome do pedaço de pau utilizado pelos índios com o fim de abater o inimigo).
Ambos filmes também substituem essa primeira imagem do índio-hostil-antropófago por uma figura de ser humano mais amena: aquele que organiza seu cotidiano construtivamente, plantando, pescando, fazendo adereços.
Tanto Jean quanto Hans se adaptam ao cotidiano indígena, pois, afinal, eles não vão ser devorados no dia seguinte. E é aí que começam as primeiras diferenças entre a interpretação dada por um e por outro filme.
A vivência de Jean junto à comunidade indígena (onde lhe é oferecido a possibilidade de caçar, plantar, e até ter uma mulher só para ele), durante os oito meses que antecedem seu sacrifício, não é casual, nem fruto da habilidade de Jean/Staden para adiar seu sacrifício (como nos é mostrado no filme de Luís Alberto). De acordo com o estudo de Florestan Fernandes, A função social da guerra na sociedade tupinambá," ... os inimigos capturados passam por um processo de integração à sociedade dos captores para depois serem destruídos". A conversão do cativo em vítima promovia sua integração à comunidade. É previsto pelas regras indígenas um período de convivência harmônica entre o prisioneiro e a comunidade. É quando, em ambos os filmes, os protagonistas tentam se fazer de poderosos para os índios, mostrando seus poderes de comunicação com os deuses - conseguem prever a chuva ou a morte de um de seus membros.
Só que todas as tentativas do Jean, de Como era gostoso, de interação com a tribo, vão servir para mostrar como a crença indígena é forte - se ela não pode ser abalada, ele vai ser devorado. Já na versão atual, Hans consegue inserir-se no cotidiano sagrado dos índios de tal forma que estes abrem uma exceção dentro de sua cultura e deixam-no escapar.
Ao fazer cumprir o ritual indígena optando pela morte de Jean, o filme de Nelson alinha-se a uma tradição, de compreensão da cultura indígena e crítica ao europeu, que começa no séc. XVI, passa por Montaigne, e chega até o séc. XX com estudo de Florestan Fernandes e a invenção cultural de Oswald de Andrade.
A cena de guerra entre os tupinambás e os tupiniquins (que antecede a canibalização do francês) destaca, no filme de Nelson, que o conflito entre as tribos é anterior a chegada dos europeus e nos explica a tradição do ritual antropofágico como diretamente ligada à guerra. Montaigne (Os canibais) já dizia que " ... esses povos não entram em conflito a fim de conquistar novos territórios, porquanto gozam ainda de uma uberdade natural que, sem trabalhos nem fadigas, lhes fornece tudo o que necessitam e em tal abundância que não têm motivo para desejar ampliar suas terras" e Florestan Fernandes completa afirmando ser em torno da noção de vingança que se objetivavam culturalmente os motivos que os conduziam à guerra, "... eles viam nos ritos de 'destruição' dos inimigos uma forma perfeita de consumação de vingança",(é importante salientar que Florestan refere-se aí a um sentimento de vingança mais complexo do que o corriqueiro).
O índio no filme de Nelson e no filme de Luís Alberto: implicações
A conseqüência mais imediata da opção por um ou outro final (deixar ou não Hans escapar do ritual antropofágico) está na expressão de melancolia e dor que, na primeira versão, aparece na figura do colonizador e na segunda na figura do índio.
O final de Hans Staden coloca os índios como uns ingênuos ou melancólicos. Um pouco antes da partida de Hans, eles são atraídos para o interior de uma embarcação francesa, com a promessa, que os satisfaz plenamente, de um baú cheio de especiarias. Em Como era gostoso temos uma cena onde o negociante francês tenta entregar um baú com presentes para os índios, este é veemente recusado por seu chefe - Cunhambebe que, nomeando os objetos de 'quinquilharias', afirma, a seguir, seu interesse pela pólvora.
A melancolia, em Hans Staden, é colocada como um sentimento 'próprio' do índio, na expressão de tristeza da índia na canoa, vendo seu amante Hans Staden se afastar na grande embarcação. Em Como era gostoso o meu francês esse sentimento parece estar localizado na figura de Jean, que perde sua única oportunidade de escapar, por querer levar Seboipepe junto: estava em uma canoa já próximo a uma embarcação francesa, ao ouvir a voz da índia chamando-o para a praia, volta para buscá-la.
A impossibilidade de uma relação de afeto entre o colonizador e o colonizado em Hans Staden é determinada pela figura do colonizador, que consegue retornar a sua verdadeira "família"- a Alemanha; em Como era gostoso, trata-se da impossibilidade de existência do próprio sentimento em si, em função das normas e hábitos rígidos que regem a sociedade dos tupinambás: uma índia não se apaixonaria pelo inimigo que irá devorar.
A não concessão dos índios de Como era gostoso o meu francês em relação a vida de Jean nos remete à regra preconizada por Oswald, presente na Revista Antropofágica de 1928: "só o civilizado faz concessões, transige e assina o Tratado de Versalhes ... o acordo (do índio) era no moquém com o corpo do inimigo fritando na brasa". A influência de Oswald no filme, pode ser responsável pelas interpretações carnavalizadas, (que confirmam seu lema de devoração da cultura estrangeira): o close sobre o rosto de Seboipep comendo com prazer o 'pescocinho' de Jean ou imagem de Cunhambebe correndo com os canhões (que pertenceram a Jean) apoiados nos ombros - vale lembrar também da provocação presente no próprio título: Como era gostoso o meu francês. Mas a maneira como o cotidiano indígena nos é mostrado recebe o mesmo tratamento e precisão histórica do filme Hans Staden: os rituais, os diálogos em tupy ( realizados pelo cineasta Humberto Mauro), a descrição dos hábitos e história dos tupinambás. E pelo viés de uma interpretação histórica, a canibalização do francês representa uma visão positiva da crença indígena de que, ao comer o inimigo, estariam assimilando para si a sua força, ponto de vista que nos leva, como já foi dito, aos estudos de Florestan Fernandes.
A antropofagia no filme Hans Staden é vista de maneira semelhante à descrita pelo livro do viajante europeu, trás a imagem de terror e de medo que circundavam o imaginário do civilizado em relação ao nativo, justificativa para a catequização, para o ensinamento que os europeus deveriam dar ao Novo Mundo. Na produção de Luís Alberto, o domínio de Hans em relação à tribo aumenta fazendo com que ele consiga, em nome de seu Deus, não só salvar a si próprio, como às pessoas a sua volta: o negro, que é encontrado na floresta - ele convence os índios a deixá-lo fugir, o mesmo ocorre com seus amigos portugueses. O índio de Hans Staden é, no fundo, bom, puro, é "catequizável".
O ponto de vista do filme Hans Staden é o da estranheza do europeu em relação aos costumes nativos, a apresentação detalhada dos rituais indígenas, onde a música de Marluí Miranda colabora para uma visão extremamente convincente desse cotidiano, coloca o espectador como um observador privilegiado de uma experiência exótica, onde podemos ir embora com o viajante alemão relatar as estranhas sensações do convívio entre índios canibais. É a recusa da leitura de Oswald, expressa neste trecho do Manifesto Antropófago que confirma a vitória do Brasil primitivo: "Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade ... mas não foram cruzados que vieram. Foram fugitivos de uma civilização que estamos comendo, porque somos fortes e vingativos como o Jaboty ...Peste dos chamados povos cultos e christianisados, é contra ella que estamos agindo.... Antropófagos"(Revista de Antropofagia, 1928-1929).
A morte de Jean, em Como era gostoso, inverte as relações vencedor-vencido, colonizador-colonizado, civilizado-selvagem, presentes dentro da narrativa original. Passamos por um 'tratamento de choque': aquele com o qual nos identificáramos é devorado e suas últimas palavras são as mesmas de um guerreiro tupinambá para seus inimigos: "Quando eu estiver morto meus amigos virão vingar-me e não restará um de vós nesta terra". Nesse caso, a sensação não é de conforto, já que o filme nos causa uma certa confusão de identidade: quem eram nossos 'amigos'? os franceses, os portugueses, os índios?
Guiomar Ramos é doutoranda do Departamento de Cinema da ECA
Quero estabelecer aqui uma comparação entre dois filmes - Como era gostoso o meu francês de Nelson Pereira dos Santos (1971) e Hans Staden de Luís Alberto Pereira (1999), que partem de um relato comum, o do artilheiro alemão, Hans Staden: prisioneiro de índios antropófagos por nove meses, no Brasil do séc. XVI, consegue escapar, e voltar para a Alemanha onde publica sua história.
O filme de Nelson, apesar de seguir bastante relato de Hans Staden, opta por inserir alguns dados de outro viajante da mesma época, o francês Jean de Léry, que veio juntar-se a comitiva do almirante Villegaignon com o intuito de povoar a França Antártica - tentativa de colonização francesa no Brasil.
A produção de Luís Alberto Pereira acompanha, como diz o próprio diretor - 'literalmente', o diário deste viajante alemão sobre sua estada no Brasil: de seu aprisionamento até sua ardilosa escapada.
A diferença que chama mais a atenção entre as duas produções é a que diz respeito ao destino final do protagonista: na primeira versão ele é sacrificado de acordo com o ritual antropofágico dos índios tupinambás, na segunda, ele consegue enganar seus algozes escapando do ritual previsto.
O que está implícito em um e outro final é determinante para entendermos as diferenças entre uma e outra adaptação.
A questão da adaptação:
O tipo de relação que Luís Alberto Pereira estabelece com o diário do viajante alemão é totalmente diferente do fixado por Nelson. Podemos dizer que o filme Hans Staden optou por um tipo de adaptação onde o objetivo é conseguir um campo de verossimilhança com a obra em questão, representar literalmente o que está escrito; essa relação de fidelidade com a obra é sempre muito relativa pela própria diferença de amplitude entre os dois suportes: o cinema tem recursos tão diferentes e explicitados- movimento de câmera, luz, textura, ruídos, música, diálogos, etc., que fica impossível reproduzir somente, exatamente, o relato escrito.
Mas, podemos dizer que, ao seguir 'à risca' a história do artilheiro alemão, a produção de Hans Staden recusa outros tipos de relação com o livro no qual se baseia; este, já foi fonte de inspiração para todo um pensamento sobre o ritual antropofágico dos índios brasileiros e tem um longo percurso de estudos e indagações.
A história da antropofagia brasileira
Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden, foi publicado no séc.XVI, reeditado em fins do séc. XIX na Alemanha e traduzido no início do séc. XX no Brasil. A questão da antropofagia sempre polêmica, desde o séc. XVI ela já se destacava entre outras descrições e histórias do Novo Mundo. Hans Staden descrevia, com a ênfase de quem viveu na eminência de ser canibalizado, a experiência da antropofagia: "... golpeiam o prisioneiro na nuca, de modo que lhe saltam os miolos, e imediatamente levam-lhe as mulheres, o morto para o fogo, raspam-lhe toda a pele, fazendo-o inteiramente branco, e tapando-lhe o anus com um pau a fim de que nada dele se escape". O livro de Jean de Léry (utilizado pelo filme de Nelson), fala das cenas de canibalismo com mais distanciamento, (afinal ele não viveu a possibilidade de ser devorado), em Viagem à terra do Brasil, chega a 'relativizar' a violência deste ato ao dizer que: "... existem entre nós (europeus) criaturas muito mais detestáveis do que os que só investem contra nações inimigas de que têm vingança a tomar. Não é preciso ir à América para ver coisas extraordinárias e monstruosas. Temo-las cá em nosso país." Montaigne, em Os Canibais, questiona a dimensão de ato bárbaro do canibalismo ao comparar a antropofagia aos procedimentos similares ou piores utilizados pela Europa do séc. XVI, diz ele: " ...estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, a pretexto de devoção e fé ... e isso é bem mais grave do que assar um homem previamente executado." Além dos relatos, existiam outras formas de descrever e representar os canibais: as ilustrações, as gravuras que acompanhavam esses textos, (de Teodoro de Bry, por exemplo); estas, serviram, de acordo com o historiador americano Thomas Skidmore, Uma história do Brasil, para afirmar a existência de um barbarismo que, ao longo dos séculos XVI e XVII, dava aos portugueses mais legitimidade para dizerem que estavam levando a civilização aos selvagens.
À partir do séc. XX, a antropofagia, deslocada dessa visão dos cronistas do séc. XVI, vai se transformar em metáfora, através da apropriação do termo por Oswald e Mário de Andrade, ou em análise histórica e antropológica por Alfred Métraux (A religião dos tupinambás, 1928), Florestan Fernandes (A função social da guerra na sociedade dos tupinambás, 1948), Lévi-Strauss (Tristes trópicos) etc. É interessante lembrar que essa noção de antropofagia, recorrente para Oswald e para esses historiadores, é apoiada na literatura dos viajantes, (a qual o livro de Hans Staden se destaca), se refere sempre ao canibalismo ritualístico dos índios tupinambás (existem outros tipos de antropofagia ritual, como a dos índios Tapuias, que comiam seus mortos).
Na década de 60 vai haver uma reutilização da noção de antropofagia em movimentos culturais como o Tropicalismo (1968), peças como O Rei da Vela (1967) de Oswald - ambos inspirados pelo filme Terra em transe (1967). Vários outros filmes foram influenciados por essa estética tropicalista-antropofágica - O anjo nasceu, de Júlio Bressane, O bandido das luz vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, etc. Mas é com a adaptação de Joaquim Pedro de Andrade do livro Macunaíma (1969), de Mário de Andrade, que aparece pela primeira vez a imagem do canibalismo como devoração cultural no cinema brasileiro.
A inserção da história de Léry
Como já foi mencionado, ambos os filmes, partem de uma fonte comum - o diário do artilheiro alemão e Nelson Pereira dos Santos, acrescenta descrições do viajante Jean de Léry (primeiro nome e nacionalidade de seu protagonista) que são reproduzidas nas cenas iniciais de Como era gostoso. Trata-se da leitura da carta do almirante Villegaignon, governador da a França Antártica, para Calvino, (carta citada pelo livro de Léry), descrevendo uma rebelião dos próprios franceses, que aqui habitavam contra a tirania desse almirante. Nelson insere seu personagem nesse conflito, do qual ao fugir, é pego por índios tupiniquins, aliados dos portugueses, inimigos dos franceses, e depois pelos tupinambás. Estes, apesar de serem amigos de seu país, o confundem com um português e por isso o aprisionam - essa última parte e as cenas que se seguem reproduzem o relato de Hans Staden. Nelson nos lança dentro de um emaranhado de conflitos e é dentro dele, dessa confusão de nacionalidades em guerra, que vai estar inserido o tema da antropofagia.
A inserção da história de Léry em Como era gostoso o meu francês demonstra a preocupação do diretor com o relato histórico (ele poderia ter inventado aqueles fatos iniciais), mas, além disso, ao contextualizar o aprisionamento de Jean pelos tupinambás em meio a uma série de conflitos entre nações, o filme valoriza a unidade dos tupinambás. Afinal, o país, que em Hans Staden é representado como a 'grande família' - a Alemanha, para a qual ele consegue voltar, no filme de Nelson - a França, é responsável por sua expulsão e mais adiante, na figura de um comerciante francês, o trai vilmente, ao desmentir, só de safadeza, a sua nacionalidade. A cena em que um conterrâneo tem a chance de ajudar o outro a ser salvo da canibalização, também aparece no filme de Luís Alberto Pereira; só que, no caso, o personagem de Hans estava falseando sua nacionalidade, tentando se passar por francês sendo alemão; de qualquer forma, o francês que nega ajudá-lo volta atrás e tenta salvá-lo. As nações européias aparecem aí unidas e com senso de moral. O outro comerciante francês, representado pelo ator Sérgio Mamberti, estaria fazendo o papel do colonizador sacana, sem nenhuma relação de patriotismo; mas, ele tem um tipo tão estereotipado e cômico que não chega a abalar a figura daquele comerciante correto.
Identificando o estrangeiro com o espectador
Com finalidades completamente diferentes, os dois filmes têm alguns pontos em comum, como, por exemplo, a maneira como ambos nos identificam com a figura do estrangeiro, do colonizador. Luís Alberto Pereira cria, logo de cara, uma empatia entre o protagonista e o espectador, seja pela voz do próprio Hans Staden, em off, relatando, de forma intimista, o momento de seu aprisionamento, seja pela maneira vulnerável com a qual seu corpo 'branquíssimo', de estrangeiro alemão, nos é apresentado.
Sem esse mergulho, tão imediato, no universo do protagonista, proporcionado pela entrada de sua voz em off, Como era gostoso também constrói uma empatia entre o protagonista, o Jean e o espectador. Nos primeiros minutos do filme Jean aparece em uma situação de tal abandono - expulso por seus próprios compatriotas, aprisionado pelos índios tupiniquins e os portugueses, novamente preso pelos índios tupinambás, que ficamos necessariamente solidários a ele. Também temos a voz de Jean em off quando este descreve o cotidiano dos índios com os quais está convivendo. Sua voz em off causa a sensação de intimidade e domínio sobre aquela gente.
Além da voz off ou da situação de fragilidade do protagonista, a empatia inicial com a figura do colonizador-civilizador, também é criada através do impacto causado pelo encontro deste com os índios que, em ambas produções, nos são apresentados como temíveis antropófagos. Em Hans Staden todo realismo da cena, é trabalhado no sentido de mostrar o medo, o horror, a solidão do protagonista, que tem a perna machucada no ato do aprisionamento e vai sendo arrastado, mesmo assim, por seus algozes. Em Como era gostoso também há choque nesse primeiro encontro quando alguns prisioneiros são abatidos, no ato, com um único golpe do 'tacape' (nome do pedaço de pau utilizado pelos índios com o fim de abater o inimigo).
Ambos filmes também substituem essa primeira imagem do índio-hostil-antropófago por uma figura de ser humano mais amena: aquele que organiza seu cotidiano construtivamente, plantando, pescando, fazendo adereços.
Tanto Jean quanto Hans se adaptam ao cotidiano indígena, pois, afinal, eles não vão ser devorados no dia seguinte. E é aí que começam as primeiras diferenças entre a interpretação dada por um e por outro filme.
A vivência de Jean junto à comunidade indígena (onde lhe é oferecido a possibilidade de caçar, plantar, e até ter uma mulher só para ele), durante os oito meses que antecedem seu sacrifício, não é casual, nem fruto da habilidade de Jean/Staden para adiar seu sacrifício (como nos é mostrado no filme de Luís Alberto). De acordo com o estudo de Florestan Fernandes, A função social da guerra na sociedade tupinambá," ... os inimigos capturados passam por um processo de integração à sociedade dos captores para depois serem destruídos". A conversão do cativo em vítima promovia sua integração à comunidade. É previsto pelas regras indígenas um período de convivência harmônica entre o prisioneiro e a comunidade. É quando, em ambos os filmes, os protagonistas tentam se fazer de poderosos para os índios, mostrando seus poderes de comunicação com os deuses - conseguem prever a chuva ou a morte de um de seus membros.
Só que todas as tentativas do Jean, de Como era gostoso, de interação com a tribo, vão servir para mostrar como a crença indígena é forte - se ela não pode ser abalada, ele vai ser devorado. Já na versão atual, Hans consegue inserir-se no cotidiano sagrado dos índios de tal forma que estes abrem uma exceção dentro de sua cultura e deixam-no escapar.
Ao fazer cumprir o ritual indígena optando pela morte de Jean, o filme de Nelson alinha-se a uma tradição, de compreensão da cultura indígena e crítica ao europeu, que começa no séc. XVI, passa por Montaigne, e chega até o séc. XX com estudo de Florestan Fernandes e a invenção cultural de Oswald de Andrade.
A cena de guerra entre os tupinambás e os tupiniquins (que antecede a canibalização do francês) destaca, no filme de Nelson, que o conflito entre as tribos é anterior a chegada dos europeus e nos explica a tradição do ritual antropofágico como diretamente ligada à guerra. Montaigne (Os canibais) já dizia que " ... esses povos não entram em conflito a fim de conquistar novos territórios, porquanto gozam ainda de uma uberdade natural que, sem trabalhos nem fadigas, lhes fornece tudo o que necessitam e em tal abundância que não têm motivo para desejar ampliar suas terras" e Florestan Fernandes completa afirmando ser em torno da noção de vingança que se objetivavam culturalmente os motivos que os conduziam à guerra, "... eles viam nos ritos de 'destruição' dos inimigos uma forma perfeita de consumação de vingança",(é importante salientar que Florestan refere-se aí a um sentimento de vingança mais complexo do que o corriqueiro).
O índio no filme de Nelson e no filme de Luís Alberto: implicações
A conseqüência mais imediata da opção por um ou outro final (deixar ou não Hans escapar do ritual antropofágico) está na expressão de melancolia e dor que, na primeira versão, aparece na figura do colonizador e na segunda na figura do índio.
O final de Hans Staden coloca os índios como uns ingênuos ou melancólicos. Um pouco antes da partida de Hans, eles são atraídos para o interior de uma embarcação francesa, com a promessa, que os satisfaz plenamente, de um baú cheio de especiarias. Em Como era gostoso temos uma cena onde o negociante francês tenta entregar um baú com presentes para os índios, este é veemente recusado por seu chefe - Cunhambebe que, nomeando os objetos de 'quinquilharias', afirma, a seguir, seu interesse pela pólvora.
A melancolia, em Hans Staden, é colocada como um sentimento 'próprio' do índio, na expressão de tristeza da índia na canoa, vendo seu amante Hans Staden se afastar na grande embarcação. Em Como era gostoso o meu francês esse sentimento parece estar localizado na figura de Jean, que perde sua única oportunidade de escapar, por querer levar Seboipepe junto: estava em uma canoa já próximo a uma embarcação francesa, ao ouvir a voz da índia chamando-o para a praia, volta para buscá-la.
A impossibilidade de uma relação de afeto entre o colonizador e o colonizado em Hans Staden é determinada pela figura do colonizador, que consegue retornar a sua verdadeira "família"- a Alemanha; em Como era gostoso, trata-se da impossibilidade de existência do próprio sentimento em si, em função das normas e hábitos rígidos que regem a sociedade dos tupinambás: uma índia não se apaixonaria pelo inimigo que irá devorar.
A não concessão dos índios de Como era gostoso o meu francês em relação a vida de Jean nos remete à regra preconizada por Oswald, presente na Revista Antropofágica de 1928: "só o civilizado faz concessões, transige e assina o Tratado de Versalhes ... o acordo (do índio) era no moquém com o corpo do inimigo fritando na brasa". A influência de Oswald no filme, pode ser responsável pelas interpretações carnavalizadas, (que confirmam seu lema de devoração da cultura estrangeira): o close sobre o rosto de Seboipep comendo com prazer o 'pescocinho' de Jean ou imagem de Cunhambebe correndo com os canhões (que pertenceram a Jean) apoiados nos ombros - vale lembrar também da provocação presente no próprio título: Como era gostoso o meu francês. Mas a maneira como o cotidiano indígena nos é mostrado recebe o mesmo tratamento e precisão histórica do filme Hans Staden: os rituais, os diálogos em tupy ( realizados pelo cineasta Humberto Mauro), a descrição dos hábitos e história dos tupinambás. E pelo viés de uma interpretação histórica, a canibalização do francês representa uma visão positiva da crença indígena de que, ao comer o inimigo, estariam assimilando para si a sua força, ponto de vista que nos leva, como já foi dito, aos estudos de Florestan Fernandes.
A antropofagia no filme Hans Staden é vista de maneira semelhante à descrita pelo livro do viajante europeu, trás a imagem de terror e de medo que circundavam o imaginário do civilizado em relação ao nativo, justificativa para a catequização, para o ensinamento que os europeus deveriam dar ao Novo Mundo. Na produção de Luís Alberto, o domínio de Hans em relação à tribo aumenta fazendo com que ele consiga, em nome de seu Deus, não só salvar a si próprio, como às pessoas a sua volta: o negro, que é encontrado na floresta - ele convence os índios a deixá-lo fugir, o mesmo ocorre com seus amigos portugueses. O índio de Hans Staden é, no fundo, bom, puro, é "catequizável".
O ponto de vista do filme Hans Staden é o da estranheza do europeu em relação aos costumes nativos, a apresentação detalhada dos rituais indígenas, onde a música de Marluí Miranda colabora para uma visão extremamente convincente desse cotidiano, coloca o espectador como um observador privilegiado de uma experiência exótica, onde podemos ir embora com o viajante alemão relatar as estranhas sensações do convívio entre índios canibais. É a recusa da leitura de Oswald, expressa neste trecho do Manifesto Antropófago que confirma a vitória do Brasil primitivo: "Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade ... mas não foram cruzados que vieram. Foram fugitivos de uma civilização que estamos comendo, porque somos fortes e vingativos como o Jaboty ...Peste dos chamados povos cultos e christianisados, é contra ella que estamos agindo.... Antropófagos"(Revista de Antropofagia, 1928-1929).
A morte de Jean, em Como era gostoso, inverte as relações vencedor-vencido, colonizador-colonizado, civilizado-selvagem, presentes dentro da narrativa original. Passamos por um 'tratamento de choque': aquele com o qual nos identificáramos é devorado e suas últimas palavras são as mesmas de um guerreiro tupinambá para seus inimigos: "Quando eu estiver morto meus amigos virão vingar-me e não restará um de vós nesta terra". Nesse caso, a sensação não é de conforto, já que o filme nos causa uma certa confusão de identidade: quem eram nossos 'amigos'? os franceses, os portugueses, os índios?
Guiomar Ramos é doutoranda do Departamento de Cinema da ECA
terça-feira, 31 de março de 2009
Ciclo: Todo dia era dia de índio
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Ciclo: Todo dia era dia de índio
O dia 19 de abril é a data comemorativa do Dia do Índio, decretada ainda na década de 40 pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.
No dia 29, teremos o lançamento dos documentários da TV OVO e Instituto Kaingáng, então o Cineclube Lanterninha Aurélio entra nesse ritual e lança o ciclo Todo dia era dia de índio.
O primeiro longa que integra o ciclo é Iracema, uma transa amazônica. Em contraste com a propaganda oficial da ditadura, que alardeava um país em expansão com a construção da Transamazônica, uma câmera sensível revelava os problemas que essa estrada traria para a região: desmatamento, queimadas, trabalho escravo, prostituição infantil.
Misturando documentário e ficção, o filme narra a história da jovem Iracema e do motorista Tião Brasil Grande, emblemática da realidade brasileira. Iracema permaneceu proibido pela censura durante seis anos. Nesse período, ganhou prêmios em festivais internacionais e , em 1980, quando liberado, foi o grande vencedor do Festival de Brasília.
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01/04/2009
Filme: Iracema, uma transa amazônica
Direção: Jorge Bodanzky & Orlando Senna
Documentário/Drama - 90 min 1981 - brasil
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08/04/09
Filme: Como era Gostoso Meu Francês
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Aventura. - 83 min 1970 - brasil
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No Brasil de 1594, um aventureiro frances prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o frances aprende os hábitos dos Tupinambás e se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória.
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DEBATEDORAS:
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15/04/09
Filme: Raoni
Direção: Pierre Louis Saguez & Barry Willlians
Documentário : França, Brasil, Bélgica, 84 min 1978
Documentário que mostra como vive Raoni, líder da tribo dos caiapós e um dos índios mais conhecidos tanto no Brasil quanto no exterior graças a sua campanha em defesa do povo indígena e da floresta Amazônica. Descobertos pelo sertanista Orlando Villas Boas em 1954, a tribo dos caiapós vive no Mato Grosso. Villas boas conheceu Raoni ainda jovem. O índio nunca soube sua real idade.
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22/04/09
Filme: Yndio do Brasil
Direção: Sylvio Back
Documentário : 70 min 1978
Colagem de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros de ficção, cinejornais e documentários, revelando como o cinema vê e ouve o índio brasileiro desde quando foi filmado pela primeira vez, em 1912. São imagens surpreendentes, emolduradas por musicas temáticas e poemas, que transportam o espectador a um universo idílico e preconceituoso, religioso e militarizado, cruel e mágico, do índio Brasileiro.
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29/04/09
Lançamento Documentários TV OVO & Instituto Kaingáng
------
Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
cineclubelanterninhaurelio@gmail.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Ciclo: Todo dia era dia de índio
O dia 19 de abril é a data comemorativa do Dia do Índio, decretada ainda na década de 40 pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.
No dia 29, teremos o lançamento dos documentários da TV OVO e Instituto Kaingáng, então o Cineclube Lanterninha Aurélio entra nesse ritual e lança o ciclo Todo dia era dia de índio.
O primeiro longa que integra o ciclo é Iracema, uma transa amazônica. Em contraste com a propaganda oficial da ditadura, que alardeava um país em expansão com a construção da Transamazônica, uma câmera sensível revelava os problemas que essa estrada traria para a região: desmatamento, queimadas, trabalho escravo, prostituição infantil.
Misturando documentário e ficção, o filme narra a história da jovem Iracema e do motorista Tião Brasil Grande, emblemática da realidade brasileira. Iracema permaneceu proibido pela censura durante seis anos. Nesse período, ganhou prêmios em festivais internacionais e , em 1980, quando liberado, foi o grande vencedor do Festival de Brasília.
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01/04/2009
Filme: Iracema, uma transa amazônica
Direção: Jorge Bodanzky & Orlando Senna
Documentário/Drama - 90 min 1981 - brasil
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08/04/09
Filme: Como era Gostoso Meu Francês
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Aventura. - 83 min 1970 - brasil
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No Brasil de 1594, um aventureiro frances prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o frances aprende os hábitos dos Tupinambás e se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória.
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DEBATEDORAS:
- Ceres Karam Brum
(Doutora em Antropologia Social pela UFRGS)
- Suzana Cavalheiro de Jesus
(Educadora Especial e mestranda em Ciências Sociais- UFSM)
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15/04/09
Filme: Raoni
Direção: Pierre Louis Saguez & Barry Willlians
Documentário : França, Brasil, Bélgica, 84 min 1978
Documentário que mostra como vive Raoni, líder da tribo dos caiapós e um dos índios mais conhecidos tanto no Brasil quanto no exterior graças a sua campanha em defesa do povo indígena e da floresta Amazônica. Descobertos pelo sertanista Orlando Villas Boas em 1954, a tribo dos caiapós vive no Mato Grosso. Villas boas conheceu Raoni ainda jovem. O índio nunca soube sua real idade.
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22/04/09
Filme: Yndio do Brasil
Direção: Sylvio Back
Documentário : 70 min 1978
Colagem de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros de ficção, cinejornais e documentários, revelando como o cinema vê e ouve o índio brasileiro desde quando foi filmado pela primeira vez, em 1912. São imagens surpreendentes, emolduradas por musicas temáticas e poemas, que transportam o espectador a um universo idílico e preconceituoso, religioso e militarizado, cruel e mágico, do índio Brasileiro.
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29/04/09
Lançamento Documentários TV OVO & Instituto Kaingáng
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Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
cineclubelanterninhaurelio@gmail.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
terça-feira, 24 de março de 2009
CICLO COMEMORATIVO AO DIA DO CINEMA GAÚCHO / 2009
MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA
CICLO COMEMORATIVO AO DIA DO CINEMA GAÚCHO / 2009
Em 2003 foi oficialmente instituído o Dia do Cinema Gaúcho. A data, 27 de março, é alusiva a primeira exibição pública de um filme de ficção gaúcho, O Ranchinho do Sertão, de Eduardo Hirtz, no Recreio Ideal, primeira sala fixa de cinema de Porto Alegre, localizada na Rua dos Andradas em frente à Praça da Alfândega (então Praça Senador Florêncio), em 1909.
Nossa proposta de programação consiste de exibições de filmes do acervo que já conseguimos recuperar e/ou copiar em DVD; filmes antigos já telecinados, pertencentes à particulares - alguns sob guarda; palestras, em dois sábados, versando sobre o cinema gaúcho.
Ressaltamos que é a primeira vez que o Setor de Cinema fará uma apresentação pública de peças de seu acervo.
> PROGRAMA:
[21/03/2009] sábado | 15h às 18h – Encontro:
"Salas de cinema em Porto Alegre: passado, presente e futuro".
- "Hoje tem cinematógrafo?" - Os primórdios da exibição cinematográfica em Porto Alegre – Alice Dubina Trusz (pesquisadora, doutora em história pela UFRGS, onde defendeu a tese "Entre lanternas mágicas e cinematógrafos: as origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre 1861 - 1908").
- "Nascimento, morte e ressurreição dos cinemas de calçada no Rio Grande do Sul" – Cristiano Zanella (jornalista, diretor de curtas e vídeo-clipes, autor do livro “The end – cinemas de calçada em Porto Alegre 1990 - 2005”).
[24/03/2009] terça-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes:
Porto Alegre, a Bela Capital Gaúcha (1929/1930, 6min);
Ita Jornal n°3 e n°4 (incompletos, 1927, silenciosos);
Cenas de Porto Alegre antiga e outras (1935/1936, 14min 19seg, silencioso);
Porto Alegre, a Rainha do Sul, de L. Leopoldis e F. Bianchi (1937?, 9min 42seg);
Semana da Pátria no Rio Grande do Sul, de L. Leopoldis e F. Bianchi (1938/ 1942?, 8min 37seg );
Porto Alegre, Capital do Estado do Rio Grande do Sul, da Nacional Sonofilms (1937?, 9min 42seg);
Parada da Pátria (1940/1942?, 8min 37seg).
[25/03/2009] quarta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes:
Ano Novo, Vida Nova, de Alpheu Ney Godinho (1985, 35 min). Frases refrão como "vida é dor", "vida é sofrimento", "vida é combate", "vida é luta" pontuam a trajetória do personagem na véspera do ano novo. Entre o abandono, a dor, a miséria, o desespero e a utopia, vence esta última, representada pela semente de uva que vai plantar para acabar com a perspectiva de outros anos novos sem perspectiva;
Porto do Sol Cresce, de J. Carlos Caldasso e Ebisen Acri (1971, 11min 10seg). Filme de divulgação, produzido por ocasião da Semana de Porto Alegre, na gestão do prefeito Telmo Thompson Flores (1969-1975), salientando as mudanças empreendidas pelo administrador no panorama da cidade;
Carnaval no Porto do Sol, de Milton Barragan (1972, 10min). Registro do carnaval de Porto Alegre, na fotografia primorosa do célebre diretor gaúcho.
[26/03/2009] quinta-feira | 16h às 18h – Exibição de filme e reflexão:
Papão de 54, de Alexandre Derlan (2005, 70 min). Documentário que conta a história do Renner, lendário clube de futebol Campeão Gaúcho invicto em 1954. Um emocionante resgate do time formado por jogadores que foram operários das empresas Renner e superaram Grêmio e Internacional. Hoje, mais de 50 anos depois, o feito permanece vivo na memória de várias gerações. Participações especiais de Ruy Carlos Ostermann, Breno Mello (ator em Orfeu no Carnaval, falecido em 2008) e Valdir Moraes, além de jornalistas, atletas e torcedores da época. Destaque para a música assinada por Hique Gomez.
Segue bate-papo com Arnaldo da Costa Filho (médico do clube em 1954), Sérgio Bechelli (torcedor e atleta quando garoto, participa do documentário como historiador falando do bairro Navegantes, onde também morou) e Raul Kinneman (goleiro do clube quando do seu fechamento).
[27/03/2009] sexta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes e reflexão, com apresentação da Me. Jeniffer Cuty (arquiteta e urbanista).
A cidade e o Tempo, de Antônio Carlos Textor (1972, 11min). Uma visão da Porto Alegre do início do século. Conjugando imagens do passado a um recitativo poético, o filme propõe, através do lento fluir das imagens e dos sons, reconstituir um clima que evoque o tempo perdido de uma cidade que já não mais existe;
A Senhora do Rio, de Antônio Carlos Textor (1975, 10min). Uma visão poética e também crítica da festa de Nossa Senhora dos Navegantes, em Porto Alegre;
Um Maravilhoso Espanto de Viver, de Antônio Carlos Textor (1979, 15min). Uma visão lírica do dia-a-dia do poeta Mario Quintana, através da reconstituição fílmica de seus poemas, de seu trabalho na redação do Correio do Povo, de seus passeios pela cidade.
[28/03/2009] sábado | 15h às 18h - Encontro:
“Fazer cinema, ontem e hoje”.
- Antônio Carlos Textor, Antônio Oliveira, Alpheu Ney Godinho (cineastas).
[31/03/2009] terça-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes e reflexão, com apresentação de Antônio Jesus Pfeil (pesquisador cinematográfico): “A história da descoberta de registros cinematográficos raros: experiência de pesquisa”.
Os óculos do vovô, de Francisco Santos (1913, 20min). As peripécias de um menino travesso que pinta de preto os óculos do avô enquanto este dormia. Ao acordar, e acreditando-se cego, o avô tem um grande susto e provoca uma série de fatos engraçados. Fragmentos do filme mais antigo de ficção brasileiro recuperados pelo pesquisador Antônio Jesus Pfeil;
Passeio da Sociedade Recreio Juvenil, de Eduardo Hirtz (1912, 8min). Excursionistas da Sociedade Recreio Juvenil, a bordo do vapor Porto Alegre, vão para o Capão do Pontal, em Porto Alegre. Neste local se divertem com jogos de roda, bebem, dançam e correm. Um dos registros cinematográficos brasileiros mais antigos, recuperados pelo pesquisador Antônio Jesus Pfeil;
Cinema Gaúcho dos anos 20, de Antônio Jesus Pfeil (1974, 12min). Documentário onde o cineasta apresenta o resultado de suas pesquisas sobre o cinema gaúcho dos anos 20, contando com o aporte de entrevistas de pessoas que trabalharam nas produções da época, fragmentos fílmicos e documentos impressos;
A Primeira Missa, da Ita Films (1927, 10min). Filme de ficção que encena a primeira missa que teria sido realizada no Brasil, por ocasião da chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500.
Palestra de Antônio Jesus Pfeil: “A história da descoberta de registros cinematográficos raros: experiência de pesquisa”.
[01/04/2009] quarta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes e reflexão, com apresentação de Antônio Carlos Textor (cineasta) e Prof. Dr. René Gertz (historiador).
A Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, de Antônio Carlos Textor (1974, 20min). Imagens documentais realizadas em 1927 nas incipientes vilas das zonas colonizadas pelos imigrantes alemães e uma visão atual dessas mesmas regiões formam uma visão ampla do que é a participação dos colonos alemães na formação étnica e cultural do Rio Grande do Sul.
As Colônias Italianas no Rio Grande do Sul, de Antônio Carlos Textor (1975, 22min). A saga da imigração italiana no Rio Grande do Sul vista através de reconstituição fotográfica e de filmagem nos principais núcleos na serra do nordeste gaúcho, onde se fixaram os primeiros colonos italianos chegados ao nosso estado. Prêmio de Melhor Curta Gaúcho / Festival de Gramado 1976.
Palestra com Prof. Dr. René Gertz.
[02/04/2009] quinta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes:
Programa de Restauro Cinemateca Brasileira / Petrobras: os filmes do Museu Hipólito José da Costa que ganharam vida nova.
O Cavalo, de Camilo Tedaldi (1952, 11min);
Quem dorme... não pega peixe, de Camilo Tedaldi (195?, 11min);
Festa da Uva em Caxias do Sul, da Wilkens Filmes (1954, 2min);
São Luís Gonzaga na tela, da Wilkens Filmes (195?, 6min);
Atualidades do Sul nº 26: Páscoa dos aleijadinhos, da Tomazzoni Filmes (1953, 9min);
Média 3, de Nelson Furtado (1960, 8min);
O Náufrago , de Nelson Furtado e B. Hochem (19??, 4min);
Adeus aos bondes, da Wilkens Filmes (1973, 7min).
[03/04/2009] sexta-feira | 16h – Exibição de filme:
Vento Norte, de Salomão Scliar (1951, 76min). A aproximação do vento norte, fenômeno estranho que traz consigo a miséria e reações violentas, coincide com a chegada de um forasteiro numa pequena aldeia gaúcha, provocando uma série de situações extremas. Trata-se do primeiro longa-metragem sonoro produzido no estado.
[04/04/2009] sábado | 16h – Exibição de filme:
Inverno, de Carlos Gerbase (1983, 90min). Um rapaz de 24 anos (Werner Schünemann) trabalha em uma imobiliária, apesar de ser formado em jornalismo. Identifica-se com a cidade sombria onde vive, com seu apartamento cheio de discos e livros, com os filmes que assiste. Mas tem pouca coisa em comum com a namorada, os amigos, os pais e os colegas de trabalho. Não consegue e não se esforça para conciliar os diferentes mundos por onde transita. Ao final de doze dias de frio em Porto Alegre, ele será obrigado a encontrar respostas. Primeiro longa-metragem do diretor Carlos Gerbase, Inverno é o terceiro título de uma marcante série de filmes realizados em super-8 na década de 1980. Retrato de uma geração e de uma época, Inverno consolidou um cinema de temática urbana em nosso estado, e revelou uma nova e influente geração de profissionais da área cinematográfica.
LOCAL:
Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa
Rua dos Andradas, 959 (esquina com Caldas Júnior)
Porto Alegre / RS
ENTRADA FRANCA!
---
Contato:
Carlinda Fischer Mattos
Setor de Cinema / Museu de Comunicação Social
Fone: (051) 3227-8630
CICLO COMEMORATIVO AO DIA DO CINEMA GAÚCHO / 2009
Em 2003 foi oficialmente instituído o Dia do Cinema Gaúcho. A data, 27 de março, é alusiva a primeira exibição pública de um filme de ficção gaúcho, O Ranchinho do Sertão, de Eduardo Hirtz, no Recreio Ideal, primeira sala fixa de cinema de Porto Alegre, localizada na Rua dos Andradas em frente à Praça da Alfândega (então Praça Senador Florêncio), em 1909.
Nossa proposta de programação consiste de exibições de filmes do acervo que já conseguimos recuperar e/ou copiar em DVD; filmes antigos já telecinados, pertencentes à particulares - alguns sob guarda; palestras, em dois sábados, versando sobre o cinema gaúcho.
Ressaltamos que é a primeira vez que o Setor de Cinema fará uma apresentação pública de peças de seu acervo.
> PROGRAMA:
[21/03/2009] sábado | 15h às 18h – Encontro:
"Salas de cinema em Porto Alegre: passado, presente e futuro".
- "Hoje tem cinematógrafo?" - Os primórdios da exibição cinematográfica em Porto Alegre – Alice Dubina Trusz (pesquisadora, doutora em história pela UFRGS, onde defendeu a tese "Entre lanternas mágicas e cinematógrafos: as origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre 1861 - 1908").
- "Nascimento, morte e ressurreição dos cinemas de calçada no Rio Grande do Sul" – Cristiano Zanella (jornalista, diretor de curtas e vídeo-clipes, autor do livro “The end – cinemas de calçada em Porto Alegre 1990 - 2005”).
[24/03/2009] terça-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes:
Porto Alegre, a Bela Capital Gaúcha (1929/1930, 6min);
Ita Jornal n°3 e n°4 (incompletos, 1927, silenciosos);
Cenas de Porto Alegre antiga e outras (1935/1936, 14min 19seg, silencioso);
Porto Alegre, a Rainha do Sul, de L. Leopoldis e F. Bianchi (1937?, 9min 42seg);
Semana da Pátria no Rio Grande do Sul, de L. Leopoldis e F. Bianchi (1938/ 1942?, 8min 37seg );
Porto Alegre, Capital do Estado do Rio Grande do Sul, da Nacional Sonofilms (1937?, 9min 42seg);
Parada da Pátria (1940/1942?, 8min 37seg).
[25/03/2009] quarta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes:
Ano Novo, Vida Nova, de Alpheu Ney Godinho (1985, 35 min). Frases refrão como "vida é dor", "vida é sofrimento", "vida é combate", "vida é luta" pontuam a trajetória do personagem na véspera do ano novo. Entre o abandono, a dor, a miséria, o desespero e a utopia, vence esta última, representada pela semente de uva que vai plantar para acabar com a perspectiva de outros anos novos sem perspectiva;
Porto do Sol Cresce, de J. Carlos Caldasso e Ebisen Acri (1971, 11min 10seg). Filme de divulgação, produzido por ocasião da Semana de Porto Alegre, na gestão do prefeito Telmo Thompson Flores (1969-1975), salientando as mudanças empreendidas pelo administrador no panorama da cidade;
Carnaval no Porto do Sol, de Milton Barragan (1972, 10min). Registro do carnaval de Porto Alegre, na fotografia primorosa do célebre diretor gaúcho.
[26/03/2009] quinta-feira | 16h às 18h – Exibição de filme e reflexão:
Papão de 54, de Alexandre Derlan (2005, 70 min). Documentário que conta a história do Renner, lendário clube de futebol Campeão Gaúcho invicto em 1954. Um emocionante resgate do time formado por jogadores que foram operários das empresas Renner e superaram Grêmio e Internacional. Hoje, mais de 50 anos depois, o feito permanece vivo na memória de várias gerações. Participações especiais de Ruy Carlos Ostermann, Breno Mello (ator em Orfeu no Carnaval, falecido em 2008) e Valdir Moraes, além de jornalistas, atletas e torcedores da época. Destaque para a música assinada por Hique Gomez.
Segue bate-papo com Arnaldo da Costa Filho (médico do clube em 1954), Sérgio Bechelli (torcedor e atleta quando garoto, participa do documentário como historiador falando do bairro Navegantes, onde também morou) e Raul Kinneman (goleiro do clube quando do seu fechamento).
[27/03/2009] sexta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes e reflexão, com apresentação da Me. Jeniffer Cuty (arquiteta e urbanista).
A cidade e o Tempo, de Antônio Carlos Textor (1972, 11min). Uma visão da Porto Alegre do início do século. Conjugando imagens do passado a um recitativo poético, o filme propõe, através do lento fluir das imagens e dos sons, reconstituir um clima que evoque o tempo perdido de uma cidade que já não mais existe;
A Senhora do Rio, de Antônio Carlos Textor (1975, 10min). Uma visão poética e também crítica da festa de Nossa Senhora dos Navegantes, em Porto Alegre;
Um Maravilhoso Espanto de Viver, de Antônio Carlos Textor (1979, 15min). Uma visão lírica do dia-a-dia do poeta Mario Quintana, através da reconstituição fílmica de seus poemas, de seu trabalho na redação do Correio do Povo, de seus passeios pela cidade.
[28/03/2009] sábado | 15h às 18h - Encontro:
“Fazer cinema, ontem e hoje”.
- Antônio Carlos Textor, Antônio Oliveira, Alpheu Ney Godinho (cineastas).
[31/03/2009] terça-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes e reflexão, com apresentação de Antônio Jesus Pfeil (pesquisador cinematográfico): “A história da descoberta de registros cinematográficos raros: experiência de pesquisa”.
Os óculos do vovô, de Francisco Santos (1913, 20min). As peripécias de um menino travesso que pinta de preto os óculos do avô enquanto este dormia. Ao acordar, e acreditando-se cego, o avô tem um grande susto e provoca uma série de fatos engraçados. Fragmentos do filme mais antigo de ficção brasileiro recuperados pelo pesquisador Antônio Jesus Pfeil;
Passeio da Sociedade Recreio Juvenil, de Eduardo Hirtz (1912, 8min). Excursionistas da Sociedade Recreio Juvenil, a bordo do vapor Porto Alegre, vão para o Capão do Pontal, em Porto Alegre. Neste local se divertem com jogos de roda, bebem, dançam e correm. Um dos registros cinematográficos brasileiros mais antigos, recuperados pelo pesquisador Antônio Jesus Pfeil;
Cinema Gaúcho dos anos 20, de Antônio Jesus Pfeil (1974, 12min). Documentário onde o cineasta apresenta o resultado de suas pesquisas sobre o cinema gaúcho dos anos 20, contando com o aporte de entrevistas de pessoas que trabalharam nas produções da época, fragmentos fílmicos e documentos impressos;
A Primeira Missa, da Ita Films (1927, 10min). Filme de ficção que encena a primeira missa que teria sido realizada no Brasil, por ocasião da chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500.
Palestra de Antônio Jesus Pfeil: “A história da descoberta de registros cinematográficos raros: experiência de pesquisa”.
[01/04/2009] quarta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes e reflexão, com apresentação de Antônio Carlos Textor (cineasta) e Prof. Dr. René Gertz (historiador).
A Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, de Antônio Carlos Textor (1974, 20min). Imagens documentais realizadas em 1927 nas incipientes vilas das zonas colonizadas pelos imigrantes alemães e uma visão atual dessas mesmas regiões formam uma visão ampla do que é a participação dos colonos alemães na formação étnica e cultural do Rio Grande do Sul.
As Colônias Italianas no Rio Grande do Sul, de Antônio Carlos Textor (1975, 22min). A saga da imigração italiana no Rio Grande do Sul vista através de reconstituição fotográfica e de filmagem nos principais núcleos na serra do nordeste gaúcho, onde se fixaram os primeiros colonos italianos chegados ao nosso estado. Prêmio de Melhor Curta Gaúcho / Festival de Gramado 1976.
Palestra com Prof. Dr. René Gertz.
[02/04/2009] quinta-feira | 16h às 18h – Exibição de filmes:
Programa de Restauro Cinemateca Brasileira / Petrobras: os filmes do Museu Hipólito José da Costa que ganharam vida nova.
O Cavalo, de Camilo Tedaldi (1952, 11min);
Quem dorme... não pega peixe, de Camilo Tedaldi (195?, 11min);
Festa da Uva em Caxias do Sul, da Wilkens Filmes (1954, 2min);
São Luís Gonzaga na tela, da Wilkens Filmes (195?, 6min);
Atualidades do Sul nº 26: Páscoa dos aleijadinhos, da Tomazzoni Filmes (1953, 9min);
Média 3, de Nelson Furtado (1960, 8min);
O Náufrago , de Nelson Furtado e B. Hochem (19??, 4min);
Adeus aos bondes, da Wilkens Filmes (1973, 7min).
[03/04/2009] sexta-feira | 16h – Exibição de filme:
Vento Norte, de Salomão Scliar (1951, 76min). A aproximação do vento norte, fenômeno estranho que traz consigo a miséria e reações violentas, coincide com a chegada de um forasteiro numa pequena aldeia gaúcha, provocando uma série de situações extremas. Trata-se do primeiro longa-metragem sonoro produzido no estado.
[04/04/2009] sábado | 16h – Exibição de filme:
Inverno, de Carlos Gerbase (1983, 90min). Um rapaz de 24 anos (Werner Schünemann) trabalha em uma imobiliária, apesar de ser formado em jornalismo. Identifica-se com a cidade sombria onde vive, com seu apartamento cheio de discos e livros, com os filmes que assiste. Mas tem pouca coisa em comum com a namorada, os amigos, os pais e os colegas de trabalho. Não consegue e não se esforça para conciliar os diferentes mundos por onde transita. Ao final de doze dias de frio em Porto Alegre, ele será obrigado a encontrar respostas. Primeiro longa-metragem do diretor Carlos Gerbase, Inverno é o terceiro título de uma marcante série de filmes realizados em super-8 na década de 1980. Retrato de uma geração e de uma época, Inverno consolidou um cinema de temática urbana em nosso estado, e revelou uma nova e influente geração de profissionais da área cinematográfica.
LOCAL:
Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa
Rua dos Andradas, 959 (esquina com Caldas Júnior)
Porto Alegre / RS
ENTRADA FRANCA!
---
Contato:
Carlinda Fischer Mattos
Setor de Cinema / Museu de Comunicação Social
Fone: (051) 3227-8630
ele voltou

o ciclo geração atari encerra nesta próxima quarta-feira, dia 25, com a presença marcante de um ícone dos anos 80…ele mesmo, o good guy, chucky, também conhecido como brinquedo assassino. depois de conhecer esse psico de plástico as crianças brasileiras não queriam saber do fofão que era anunciado em promoções da estrela.
uma ótima oportunidade para ver um clássico em tela grande com qualidade de som. vai ter muito marmanjo com uma ou duas noites mal dormidas, pode apostar.
tinha ou não tinha medo do chuck?
( ) claro, quem não tinha
( ) só quando a mãe do menino deixava ele sozinho
( ) bem capaz, eu não tenho medo dessas coisas
quinta-feira, 19 de março de 2009

Todo mundo tá careca de saber das inúmeras parcerias entre a TV OVO e o Cineclube Lanterninha Aurélio e que um tá sempre apoiando o trabalho do outro...
mas de qualquer forma, para não perder o costume, segue o link da TV OVO no Iteia, o portal dos Pontos de Cultura. Lá dá pra encontrar uma série de matérias que rodaram pelas linhas de ônibus da cidade, alguns programas experimentais em rádio e clips de bandas locais.
TV OVO no Iteia
quarta-feira, 4 de março de 2009
ciclo anos 80
04/03
Ruas de Fogo
Direção - Walter Hill
93 minutos - 1984
Em algum lugar no tempo, numa cidade que pode ser a nossa, a violência urbana chega em níveis insustentáveis. Cada vez mais as gangues de rua se apoderam dos espaços públicos, fazendo de cada quarteirão o seu verdadeiro domínio de violência. Os representantes da lei já não controlam mais a situação. É nesta situação caótica que uma cantora de rock é seqüestrada por uma gangue de motoqueiros. Seu namorado retorna então à cidade e, ao descobrir que ela é mantida refém, parte para o resgate. Mas para isso ele deverá passar por um inferno de gangues rivais, verdadeiros selvagens sem lei que não medem esforços para proteger seus domínios.
11/03
Curtindo a Vida Adoidado
Direção - John Hughes
109 minutos - 1986
No último semestre do curso do colégio, estudante sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com a namorada , seu melhor amigo e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor do colégio e de sua própria irmã .
18/03
Flashdance
Direção - Adrian Lyne
94 minutos - 1983
Uma jovem de garra e talento não mede esforços para realizar o sonho de se tornar uma bailarina. Para tanto, durante o dia ela trabalha como operária e à noite solta seu corpo no ritmo alucinante das discotecas.
25/03
Brinquedo Assassino
Direção - Tom Holland
1988 - 87 minutos
Um assassino é morto em um tiroteio com a polícia, mas antes de morrer utiliza seus conhecimentos de voodoo e transfere sua alma para um boneco, que acaba sendo dado como presente de aniversario para um menino de seis anos de idade. Este percebe que o boneco está vivo, mas a mãe do garoto e um detetive que investiga os assassinatos só passam a acreditar nele depois do boneco ter feito várias vítimas.
---------
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
-
Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
cineclubelanterninhaurelio@gmail.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
Ruas de Fogo
Direção - Walter Hill
93 minutos - 1984
Em algum lugar no tempo, numa cidade que pode ser a nossa, a violência urbana chega em níveis insustentáveis. Cada vez mais as gangues de rua se apoderam dos espaços públicos, fazendo de cada quarteirão o seu verdadeiro domínio de violência. Os representantes da lei já não controlam mais a situação. É nesta situação caótica que uma cantora de rock é seqüestrada por uma gangue de motoqueiros. Seu namorado retorna então à cidade e, ao descobrir que ela é mantida refém, parte para o resgate. Mas para isso ele deverá passar por um inferno de gangues rivais, verdadeiros selvagens sem lei que não medem esforços para proteger seus domínios.
11/03
Curtindo a Vida Adoidado
Direção - John Hughes
109 minutos - 1986
No último semestre do curso do colégio, estudante sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com a namorada , seu melhor amigo e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor do colégio e de sua própria irmã .
18/03
Flashdance
Direção - Adrian Lyne
94 minutos - 1983
Uma jovem de garra e talento não mede esforços para realizar o sonho de se tornar uma bailarina. Para tanto, durante o dia ela trabalha como operária e à noite solta seu corpo no ritmo alucinante das discotecas.
25/03
Brinquedo Assassino
Direção - Tom Holland
1988 - 87 minutos
Um assassino é morto em um tiroteio com a polícia, mas antes de morrer utiliza seus conhecimentos de voodoo e transfere sua alma para um boneco, que acaba sendo dado como presente de aniversario para um menino de seis anos de idade. Este percebe que o boneco está vivo, mas a mãe do garoto e um detetive que investiga os assassinatos só passam a acreditar nele depois do boneco ter feito várias vítimas.
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Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
-
Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
cineclubelanterninhaurelio@gmail.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
sábado, 7 de fevereiro de 2009
O cinema cai no samba
No mês do carnaval o Cineclube Lanterninha Aurélio presta homenagem ao ritmo símbolo de Brasil e patrimônio nacional. O samba, gênero que vai das raízes africanas ao rock, passando pela bossa nova e MPB nasceu nas casas das “tias baianas” no século 19. De música marginalizada e reprimida pela policia, o samba, juntamente, com a arte, o candomblé e a culinária africana, até então ignoradas por boa parte da elite intelectual brasileira, passaram a ser signos de brasilidade a partir dos anos 20 e 30. É o país moderno de Vargas encantado (e que inventou) a cultura popular brasileira.
O cinema produzido na “terra do samba” sempre homenageou o estilo e seus ícones e é com um deles que o Cineclube Lanterninha Aurélio inicia o ciclo “Com que roupa?”. No dia 4 iremos exibir “Cartola - Música para os olhos” (2007). O documentário narra a história de Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, um dos maiores compositores de música brasileira, autor de clássicos como “O mundo é um moinho”. O filme é um verdadeiro passeio pela história do samba através de seus principais expoentes.
De um ícone da Estação Primeira da Mangueira passamos para um da Portela. No dia 11 nos deparamos com “Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje” (2003). Com um tom intimista, o documentário traz um retrato do cantor, compositor e instrumentista através de seus depoimentos sobre os amigos, os mestres e as influências musicais. É num ritmo mais lento que ele mostra sua rotina, seus hábitos. É o samba contado a partir da biografia de quem canta o verso “Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”.
No dia 18 trazemos dois curtas do Acervo Programadora Brasil, programa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, desenvolvido por meio da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv) que busca circular diversas produções brasileiras. Além do mais, teremos uma apresentação ao final da exibição, do conjunto de samba e choro “Velhos Seresteiros”, tradicional na cidade de Santa Maria - RS. Os dois curtas retratam personagens reais da história do samba de modo ficcional. O primeiro, “Alma Carioca - Um choro de menino” (2002) é o encontro de um menino com Donga, Pixinguinha e João da Baiana, grandes mestres da música popular brasileira. Já o segundo curta e que leva o titulo do nosso ciclo retrata um dia da vida de Noel Rosa, o compositor do samba “Com que roupa?”.
Pra encerrar o mês da folia colocamos na roda o filme “O mistério do Samba” (2008). A partir da pesquisa da cantora e compositora Marisa Monte nasceu o filme que busca resgatar as músicas, os personagens e as histórias da Velha Guarda da Portela. É o encontro, regado à cerveja, de uma nova geração do samba com um grupo de artistas veteranos e com as “tias baianas” que não perdem a malemolência.
O samba, música considerada como o que no Brasil existe de mais brasileiro é só mais dos muitos mistérios que encontramos no país. É a história descontinua de um ritmo dos morros cariocas e das “camadas populares” e que se tornou o símbolo do Carnaval, da valorização das coisas mestiças, do nascimento de uma identidade nacional. É em torno dessa “tradição inventada” que o ciclo desse mês procura alicerce. É o cinema que diz: “Eu sou o samba”. É o samba que diz: “Eu sou o cinema”.
Francine Nunes da Silva
Socióloga
O cinema produzido na “terra do samba” sempre homenageou o estilo e seus ícones e é com um deles que o Cineclube Lanterninha Aurélio inicia o ciclo “Com que roupa?”. No dia 4 iremos exibir “Cartola - Música para os olhos” (2007). O documentário narra a história de Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, um dos maiores compositores de música brasileira, autor de clássicos como “O mundo é um moinho”. O filme é um verdadeiro passeio pela história do samba através de seus principais expoentes.
De um ícone da Estação Primeira da Mangueira passamos para um da Portela. No dia 11 nos deparamos com “Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje” (2003). Com um tom intimista, o documentário traz um retrato do cantor, compositor e instrumentista através de seus depoimentos sobre os amigos, os mestres e as influências musicais. É num ritmo mais lento que ele mostra sua rotina, seus hábitos. É o samba contado a partir da biografia de quem canta o verso “Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”.
No dia 18 trazemos dois curtas do Acervo Programadora Brasil, programa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, desenvolvido por meio da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv) que busca circular diversas produções brasileiras. Além do mais, teremos uma apresentação ao final da exibição, do conjunto de samba e choro “Velhos Seresteiros”, tradicional na cidade de Santa Maria - RS. Os dois curtas retratam personagens reais da história do samba de modo ficcional. O primeiro, “Alma Carioca - Um choro de menino” (2002) é o encontro de um menino com Donga, Pixinguinha e João da Baiana, grandes mestres da música popular brasileira. Já o segundo curta e que leva o titulo do nosso ciclo retrata um dia da vida de Noel Rosa, o compositor do samba “Com que roupa?”.
Pra encerrar o mês da folia colocamos na roda o filme “O mistério do Samba” (2008). A partir da pesquisa da cantora e compositora Marisa Monte nasceu o filme que busca resgatar as músicas, os personagens e as histórias da Velha Guarda da Portela. É o encontro, regado à cerveja, de uma nova geração do samba com um grupo de artistas veteranos e com as “tias baianas” que não perdem a malemolência.
O samba, música considerada como o que no Brasil existe de mais brasileiro é só mais dos muitos mistérios que encontramos no país. É a história descontinua de um ritmo dos morros cariocas e das “camadas populares” e que se tornou o símbolo do Carnaval, da valorização das coisas mestiças, do nascimento de uma identidade nacional. É em torno dessa “tradição inventada” que o ciclo desse mês procura alicerce. É o cinema que diz: “Eu sou o samba”. É o samba que diz: “Eu sou o cinema”.
Francine Nunes da Silva
Socióloga
sábado, 31 de janeiro de 2009
No mês mais festivo e 'quebradiço' do ano - Ciclo Com que roupa ?
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Fevereiro 2009
Ciclo Com que roupa ?
04/02 - Cartola - Música Para os Olhos
Direção e Roteiro : Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
Documentário, 85 min, 2006
O documentário que será apresentado narra a história de Cartola, um dos compositores mais importantes da música brasileira e um dos maiores expoentes do samba. Cartola foi responsável por clássicos como ''As rosas não falam'', ''Tive Sim'' e ''Quem me vê sorrindo'', entre outras composições, tem como base entrevistas com amigos, parceiros e pessoas que conviveram com o compositor. uma pesquisa sobre a vida do verdadeiro samba brasileiro.
- Ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Trilha Sonora, além de ser indicado na categoria de Melhor Documentário.

--
11/02 - Paulinho da Viola - Meu Tempo é Hoje
Direção : Izabel Jaguaribe
Roteiro: Zuenir Ventura, Joana Ventura e Izabel Jaguaribe
Documentário, 83 min, 2003
O cantor, compositor e instrumentista Paulinho da Viola apresenta seus mestres e amigos, suas influências musicais e percorre sua rotina peculiar e discreta, apresentando hábitos e costumes desconhecidos do grande público. Paulinho da viloa mostra-se, no filme, tal como é: simples, despojado, culto,elegante.
- Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Documentário.

--
18/03 - Curtas do acervo da Programadora Brasil + mini show
Alma Carioca - Um Choro de Menino
Direção e Roteiro: William Côgo
5 min, 2002
História de um menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro na década de 20 e testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros desse estilo puramente carioca.

--
Com que Roupa?
Direção: Ricardo van Steen
Roteiro : Ricardo van Steen, Pedro Vicente e Marcio Delgado
18 min, 1996
Um dia na vida de um compositor. Entre brigas de bar, más notícias sobre sua saúde e desencontros com a namorada, Noel Rosa compôs o samba "Com que Roupa ?"

+ mini show com os Velhos Seresteiros
O conjunto de samba e choro mais tradicional da cidade de Santa Maria

25/02 - O Mistério do Samba
Direção : Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda
Roteiro: Carolina Jabor, Leonardo Netto, Lula Buarque de Hollanda, Marisa Monte e Natara Ney, com colaboração de Emílio Domingos, Hugo Sukman, Mônica Almeida e Suzana Mekler
Produção: Leonardo Netto, Lula Buarque de Hollanda e Marisa Monte
Fotografia: Toca Seabra
Documentário, 88 min, 2008
O cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela, o grupo de veteranos artistas de uma das escolas de samba mais populares do Brasil.
- O Mistério do Samba teve início em 1998, quando a cantora Marisa Monte pesquisou a obra musical da velha guarda da Portela para a seleção do repertório de seu CD "Tudo Azul". As filmagens das gravações e ensaios deram início à confecção do filme.
- Foram rodadas cerca de 200 horas de filmagens.
- A trilha sonora contém 53 músicas, quase todas de artistas que foram ou ainda estão na velha guarda da Portela.
- A edição de O Mistério do Samba durou 8 meses.

--
Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Fevereiro 2009
Ciclo Com que roupa ?
04/02 - Cartola - Música Para os Olhos
Direção e Roteiro : Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
Documentário, 85 min, 2006
O documentário que será apresentado narra a história de Cartola, um dos compositores mais importantes da música brasileira e um dos maiores expoentes do samba. Cartola foi responsável por clássicos como ''As rosas não falam'', ''Tive Sim'' e ''Quem me vê sorrindo'', entre outras composições, tem como base entrevistas com amigos, parceiros e pessoas que conviveram com o compositor. uma pesquisa sobre a vida do verdadeiro samba brasileiro.
- Ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Trilha Sonora, além de ser indicado na categoria de Melhor Documentário.

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11/02 - Paulinho da Viola - Meu Tempo é Hoje
Direção : Izabel Jaguaribe
Roteiro: Zuenir Ventura, Joana Ventura e Izabel Jaguaribe
Documentário, 83 min, 2003
O cantor, compositor e instrumentista Paulinho da Viola apresenta seus mestres e amigos, suas influências musicais e percorre sua rotina peculiar e discreta, apresentando hábitos e costumes desconhecidos do grande público. Paulinho da viloa mostra-se, no filme, tal como é: simples, despojado, culto,elegante.
- Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Documentário.

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18/03 - Curtas do acervo da Programadora Brasil + mini show
Alma Carioca - Um Choro de Menino
Direção e Roteiro: William Côgo
5 min, 2002
História de um menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro na década de 20 e testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros desse estilo puramente carioca.

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Com que Roupa?
Direção: Ricardo van Steen
Roteiro : Ricardo van Steen, Pedro Vicente e Marcio Delgado
18 min, 1996
Um dia na vida de um compositor. Entre brigas de bar, más notícias sobre sua saúde e desencontros com a namorada, Noel Rosa compôs o samba "Com que Roupa ?"

+ mini show com os Velhos Seresteiros
O conjunto de samba e choro mais tradicional da cidade de Santa Maria

25/02 - O Mistério do Samba
Direção : Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda
Roteiro: Carolina Jabor, Leonardo Netto, Lula Buarque de Hollanda, Marisa Monte e Natara Ney, com colaboração de Emílio Domingos, Hugo Sukman, Mônica Almeida e Suzana Mekler
Produção: Leonardo Netto, Lula Buarque de Hollanda e Marisa Monte
Fotografia: Toca Seabra
Documentário, 88 min, 2008
O cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela, o grupo de veteranos artistas de uma das escolas de samba mais populares do Brasil.
- O Mistério do Samba teve início em 1998, quando a cantora Marisa Monte pesquisou a obra musical da velha guarda da Portela para a seleção do repertório de seu CD "Tudo Azul". As filmagens das gravações e ensaios deram início à confecção do filme.
- Foram rodadas cerca de 200 horas de filmagens.
- A trilha sonora contém 53 músicas, quase todas de artistas que foram ou ainda estão na velha guarda da Portela.
- A edição de O Mistério do Samba durou 8 meses.

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Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
cbc elege nova diretoria
Colegas do audiovisual santa-mariense,
é com muita alegria que informo que passo a integrar o Conselho Consultivo do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema, que terá como seu presidente o cineasta Rosemberg Cariri (Abaixo segue o nome de todos os eleitos).
Ainda do RS, no mesmo conselho, estará Beto Rodrigues, do Sindicato da Indústria Audiovisual do estado. Já na Diretoria Executiva, formado por sete pessoas, está Cícero Aragon, Presidente da FUNDACINE.
Pelo CNC, na Diretoria Executiva, estará o companheiro Jão Baptista Pimentel Neto.
A eleição foi realizada na semana passada em Atibaia, SP, em reunião do CBC durante o Festival Internacional do Audiovisual, daquela cidade.
Integrar este conselho é uma tarefa que desejo desempenhar com muita dedicação. Isso só aconteceu devido ao apoio do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e apoio dos demais colegas que estavam na reunião do CBC - representantes de diversas áreas do cinema brasileiro que fizeram o convite- e também dos colegas gaúchos já citados, Beto e Cícero, somado ao Guilherme Castro - Presidente da APTC / ABD RS.
Além da defesa dos ideais cineclubistas e da promoção do desenolvimento do cinema brasileiro e gaúcho gostaria de dividir esta tarefa com os colegas de Santa Maria do Festival SMVC, da Estação Cinema e do Cineclube Lanterninha Aurélio - CESMA.
Conto com vocês.
Abraço, Cassol
********************
Rosemberg Cariri é novo presidente do CBC
23/01/2009, 16h48
O cineasta Rosemberg Cariri é o novo presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC). A nova diretoria executiva foi eleita nesta quinta-feira, 22, durante as atividades da entidade no 4º Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, que acontece até domingo, 25, na cidade do interior paulista. No evento, o CBC aprovou um novo estatuto de regimento interno e definiu os planos de metas iniciais para a gestão, entre eles, a realização de um mapeamento do audiovisual, intensificação das ações políticas e promoção de ações nos setores de formação e capacitação, difusão, preservação e memória e diversidade cultural. Fazem parte da nova diretoria executiva: Guido Pádua (vice-presidente), Márcio Moraes (diretor institucional), Edina Fujii (diretora financeira), João Batista Pimentel (diretor de articulação e comunicação), Cícero Aragon (diretor executivo), Magdalena Rodrigues (diretora administrativa), Antônio Leal (diretor de projetos), Solange Lima, Roger Madruga, Pedro Pablo Lazzarini, Luiz Cassol, Beto Rodrigues, Nilson Villas Boas, Ursula Darti, Geraldo Moraes, Assunção Hernandes, Jorge Moreno (conselho consultivo), Ana Paul, Geraldo Veloso e Francisco Filho (conselho fiscal).
Da Redação - TELA VIVA News
é com muita alegria que informo que passo a integrar o Conselho Consultivo do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema, que terá como seu presidente o cineasta Rosemberg Cariri (Abaixo segue o nome de todos os eleitos).
Ainda do RS, no mesmo conselho, estará Beto Rodrigues, do Sindicato da Indústria Audiovisual do estado. Já na Diretoria Executiva, formado por sete pessoas, está Cícero Aragon, Presidente da FUNDACINE.
Pelo CNC, na Diretoria Executiva, estará o companheiro Jão Baptista Pimentel Neto.
A eleição foi realizada na semana passada em Atibaia, SP, em reunião do CBC durante o Festival Internacional do Audiovisual, daquela cidade.
Integrar este conselho é uma tarefa que desejo desempenhar com muita dedicação. Isso só aconteceu devido ao apoio do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e apoio dos demais colegas que estavam na reunião do CBC - representantes de diversas áreas do cinema brasileiro que fizeram o convite- e também dos colegas gaúchos já citados, Beto e Cícero, somado ao Guilherme Castro - Presidente da APTC / ABD RS.
Além da defesa dos ideais cineclubistas e da promoção do desenolvimento do cinema brasileiro e gaúcho gostaria de dividir esta tarefa com os colegas de Santa Maria do Festival SMVC, da Estação Cinema e do Cineclube Lanterninha Aurélio - CESMA.
Conto com vocês.
Abraço, Cassol
********************
Rosemberg Cariri é novo presidente do CBC
23/01/2009, 16h48
O cineasta Rosemberg Cariri é o novo presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC). A nova diretoria executiva foi eleita nesta quinta-feira, 22, durante as atividades da entidade no 4º Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, que acontece até domingo, 25, na cidade do interior paulista. No evento, o CBC aprovou um novo estatuto de regimento interno e definiu os planos de metas iniciais para a gestão, entre eles, a realização de um mapeamento do audiovisual, intensificação das ações políticas e promoção de ações nos setores de formação e capacitação, difusão, preservação e memória e diversidade cultural. Fazem parte da nova diretoria executiva: Guido Pádua (vice-presidente), Márcio Moraes (diretor institucional), Edina Fujii (diretora financeira), João Batista Pimentel (diretor de articulação e comunicação), Cícero Aragon (diretor executivo), Magdalena Rodrigues (diretora administrativa), Antônio Leal (diretor de projetos), Solange Lima, Roger Madruga, Pedro Pablo Lazzarini, Luiz Cassol, Beto Rodrigues, Nilson Villas Boas, Ursula Darti, Geraldo Moraes, Assunção Hernandes, Jorge Moreno (conselho consultivo), Ana Paul, Geraldo Veloso e Francisco Filho (conselho fiscal).
Da Redação - TELA VIVA News
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O Prisioneiro da Grade de Ferro - 21/01/2009
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
21/01/2009 19 h -
O Prisioneiro da Grade de Ferro (Altos Retratos)
Direção e roteiro : Paulo Sacramento
Gênero: Documentário
Duração: 123 min.
O documentário mostra o sistema carcerário visto de dentro. Ele surge a partir de uma oficina realizada na Casa de Detenção do Carandiru, um ano antes de sua desativação. Os detentos aprendem a utilizar as câmeras de vídeo e documentam o cotidiano do maior presídio da América Latina.
Rodado durante 7 meses, no presídio do Carandiru, em São Paulo.
Premiações
- No 31º Festival de Gramado, 2003, recebeu o Prêmio da Crítica como Documentário Longa Metragem em 35mm.
- Ganhou os prêmios de Melhor Documentário - Competição Nacional e Melhor Documentário - Competição Internacional, no Festival É Tudo Verdade.
- Recebeu o prêmio especial do júri no Festival do Rio 2003.
- Recebeu menção honrosa por parte do júri do Festivaldo Uruguai, em 2004.
- Premiado no 7º Festival de Málaga, realizado na Espanha. O filme ganhou o prêmio de melhor documentário, recebendo o troféu Biznaga de Plata e um prêmio de 12 mil euros.
- Venceu o prêmio de Melhor Documentário - Opera Prima no 8º Festival Internacional Latino-Americano de Cinema de Los Angeles.
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Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
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Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
21/01/2009 19 h -
O Prisioneiro da Grade de Ferro (Altos Retratos)
Direção e roteiro : Paulo Sacramento
Gênero: Documentário
Duração: 123 min.
O documentário mostra o sistema carcerário visto de dentro. Ele surge a partir de uma oficina realizada na Casa de Detenção do Carandiru, um ano antes de sua desativação. Os detentos aprendem a utilizar as câmeras de vídeo e documentam o cotidiano do maior presídio da América Latina.
Rodado durante 7 meses, no presídio do Carandiru, em São Paulo.
Premiações
- No 31º Festival de Gramado, 2003, recebeu o Prêmio da Crítica como Documentário Longa Metragem em 35mm.
- Ganhou os prêmios de Melhor Documentário - Competição Nacional e Melhor Documentário - Competição Internacional, no Festival É Tudo Verdade.
- Recebeu o prêmio especial do júri no Festival do Rio 2003.
- Recebeu menção honrosa por parte do júri do Festivaldo Uruguai, em 2004.
- Premiado no 7º Festival de Málaga, realizado na Espanha. O filme ganhou o prêmio de melhor documentário, recebendo o troféu Biznaga de Plata e um prêmio de 12 mil euros.
- Venceu o prêmio de Melhor Documentário - Opera Prima no 8º Festival Internacional Latino-Americano de Cinema de Los Angeles.
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Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
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tapete vermelho na nonoai
Mesmo concorrendo com as desventuras da vilã, Flora, a itinerância no Bairro Nonoai teve uma boa participação de público. Espalhados pelo centro e ao redor da quadra de esportes, os moradores que enfrentaram os mosquitos e a balbúrdia das crianças puderam, entre uma pipoca e outra distribuida de grátis, rir com a história de Quinzinho, muito bem caracterizado por Matheus Nachergaele.
Agradecemos a Associação dos Moradores do Bairro Nonoai que sempre nos recebe de braços abertos.


Agradecemos a Associação dos Moradores do Bairro Nonoai que sempre nos recebe de braços abertos.



terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
3 Efes 14.01.09
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
14.01.09 - 3 Efes -
2007 - 100 minutos
Direção e Roteiro : Carlos Gerbase
Edição: Giba Assis Brasil
Casa de Cinema de Porto Alegre
--
Sissi é uma jovem universitária que sustenta, com bastante dificuldade, o pai viúvo e o irmão pequeno. Ela volta e meia recorre aos conselhos de Martina , sua tia, uma dona-de-casa entediada que enfrenta uma crise no casamento e está atraída por William , um catador de papel.
Rogério, marido de Martina, enfrenta problemas no trabalho, já que sua última campanha publicitária foi um fracasso e agora ele corre o risco de ser demitido. Os três enfrentam seus problemas, tendo que tomar decisões que afetarão suas vidas.
Classificação etária: 16 anos
--
O filme foi realizado ao longo de vinte dias, em Porto Alegre, entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007 e Carlos Gerbase trabalhou com uma equipe formada por universitários do curso de cinema da puc.
Foi lançado simultaneamente em 4 mídias distintas: cinema, DVD, TV e internet
A decisão em lançar o filme em 4 mídias simultaneamente foi para permitir que o espectador possa escolher em qual delas deseja assistir ao filme, sem que seja obrigado a esperar meses para o filme esteja disponível em cada veículo.

--
Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
14.01.09 - 3 Efes -
2007 - 100 minutos
Direção e Roteiro : Carlos Gerbase
Edição: Giba Assis Brasil
Casa de Cinema de Porto Alegre
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Sissi é uma jovem universitária que sustenta, com bastante dificuldade, o pai viúvo e o irmão pequeno. Ela volta e meia recorre aos conselhos de Martina , sua tia, uma dona-de-casa entediada que enfrenta uma crise no casamento e está atraída por William , um catador de papel.
Rogério, marido de Martina, enfrenta problemas no trabalho, já que sua última campanha publicitária foi um fracasso e agora ele corre o risco de ser demitido. Os três enfrentam seus problemas, tendo que tomar decisões que afetarão suas vidas.
Classificação etária: 16 anos
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O filme foi realizado ao longo de vinte dias, em Porto Alegre, entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007 e Carlos Gerbase trabalhou com uma equipe formada por universitários do curso de cinema da puc.
Foi lançado simultaneamente em 4 mídias distintas: cinema, DVD, TV e internet
A decisão em lançar o filme em 4 mídias simultaneamente foi para permitir que o espectador possa escolher em qual delas deseja assistir ao filme, sem que seja obrigado a esperar meses para o filme esteja disponível em cada veículo.

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Cineclubismo
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada gratuita
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
Rua Professor Braga, 55 - Centro - Santa Maria / RS
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Telefone - 55 3221 9165 - 3222 8544
IV encontro latino-americano de cinelubes
Reunindo representantes de dez países iberoamericanos o IV EIAC - Encontro Iberoamericano de Cineclubes será realizado entre 21 e 25 de janeiro, em Atibaia (SP), dentro da programação do IV FAIA - Festival Internacional do Audiovisual. No temário: Cineclubismo Global, Campanha Pelos Direitos do Público e em especial, Cineclubismo e Educação, Memória, Identidade e Diversidade Cultural.
O encontro contará ainda com a presença do ialiano Paolo Minuto, Presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes e de representantes governamentais e de diversas entidades audiovisuais brasileiras.
A FICC- Federação Internacional de Cineclubes estará ainda promovendo novamente a entrega do prêmio Dom Quixote ao melhor filme do Festival. O filme será indicado pelo Júri da FICC composto por: Júlio Lamanã (representante da Federação Catalã de Cineclubes); Guigo Pádua (Escuela de Cine y TV de Cuba), Laura Godoy (Coordenadora da Cinemateca do Equador), Yenny Alexandra Chaverra Gallego (Diretora de Cinema do Ministério da Cultura da Colôimbia) e Carlos Seabra (diretor de difusão e Acervo do CNC).
O evento é organizado pelo Difusão Cineclube em parceria com a Secretaria de Cultura e Eventos de Atibaia, o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e a FICC - Federação Internacional de Cineclubes.
João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Saiba mais sobre a Federação Internacional de Cineclubes - FICC
A Federação Internacional de Cineclubes – FICC, fundada em 1947 na cidade de Cannes – França, é uma associação civil, de natureza cultural, sem fins lucrativos, com o objetivo de desenvolver íntima cooperação entre seus sócios e dar suporte à exibição, distribuição, debate, pesquisa e estudos de cinema, voltada à cultura, à arte e ao desenvolvimento social.
Seus sócios são organizações representativas de cineclubes de países de todo o mundo, baseadas em critérios regionais, geográficos, por idioma ou agrupamentos étnicos.
Neste ano de 2009 a FICC completará 62 anos de existência e de coexistência pacífica e colaborativa entre os países membros, através de suas entidades cineclubistas, numa clara demonstração de seu caráter universal e de sua vocação cultural comprometida com as liberdades, a igualdade social, a solidariedade entre os seres humanos e a paz mundial, estando presente em países de todos os continentes e buscando a promoção do cinema como arte e como expressão da diversidade sócio-cultural de todos os povos.
O Prêmio Dom Quixote
O Prêmio Dom Quixote é um reconhecimento por parte da Federação Internacional de Cineclubes - FICC, aos filmes de curta e longa metragens, ficção ou documentário, cuja expressão artística e/ou comprometimento com a realidade das nações e dos povos se sobressaiam, e que estejam presentes em festivais de vários países do mundo.
Os filmes homenageados com o Prêmio são escolhidos por um júri designado pelo Comitê Executivo da FICC, através de indicações feitas pelos seus membros associados.
A escolha do nome do Prêmio é representativa de seu significado: "de amor, de paz, de justiça e da luta por tais valores", simbolizando também os objetivos da Federação.
Em 2006 o Prêmio Don Quixote retornou ao Brasil, após décadas, tendo sido composto um júri da FICC em Santa Maria – RS.
Desde janeiro de 2007 a outorga do "Prêmio Don Quixote", vem sendo realizada no Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, em Atibaia - SP.
A importância da presença do júri da Federação Internacional de Cineclubes no Brasil, com o objetivo de selecionar obras cinematográficas para serem agraciadas com o Prêmio Dom Quixote ficou evidente, seja para o Festival de Atibaia que o sedia, ampliando seu lastro, seja para o Brasil e toda a América Latina que o receberam, e para a própria FICC, por demonstrar um estreitamento de relações com o mundo do cinema, através do movimento cineclubista, e por permitir que a filmografia brasileira contemporânea seja vista e criticada por especialistas internacionais, ganhando maior visibilidade e conquistando mais espaços.
Encontros Ibero Americanos de Cineclubes
Os países ibero americanos membros da FICC (Argentina, Brasil, Cuba, México, Uruguai, Colômbia, Equador, República Dominicana, Portugal e Espanha) organizam, desde 2004, um trabalho conjunto que resultou na criação do CineSud – um catálogo alternativo de filmes de diversos países para circulação sem fins lucrativos, o Mundokino – um observatório virtual sobre o cineclubismo global e vem se reunindo nos Encontros Ibero Americanos de Cineclubes, tendo já se realizado nas cidades de Rio Claro-SP, Santa Maria-RS e que neste ano terá sua quarta edição dentro do FAIA, consolidando a parceria entre o Festival e a FICC. Nestes Encontros são debatidos assuntos de interesse para o cinema e o cineclubismo mundial, definida a pauta de trabalhos para os países membros, aprofundados os princípios com a paz e a solidariedade entre os povos, além de reafirmar os compromissos com os direitos do público.
Antonio Claudino de Jesus
Presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Vice Presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes
João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Cel: 11.8492.7373
Msn: pimentel439@ hotmail.com
Skype: pimentel43
FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS!
Visite:
www.cineclubes. org.br
www.pec.utopia. com.br
www.festivaldeatiba ia.com.br
www.difusaocineclub e.org.br
Cineclubismo: 80 anos democratizando o audiovisual brasileiro!
NÓS SOMOS O PÚBLICO!
O encontro contará ainda com a presença do ialiano Paolo Minuto, Presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes e de representantes governamentais e de diversas entidades audiovisuais brasileiras.
A FICC- Federação Internacional de Cineclubes estará ainda promovendo novamente a entrega do prêmio Dom Quixote ao melhor filme do Festival. O filme será indicado pelo Júri da FICC composto por: Júlio Lamanã (representante da Federação Catalã de Cineclubes); Guigo Pádua (Escuela de Cine y TV de Cuba), Laura Godoy (Coordenadora da Cinemateca do Equador), Yenny Alexandra Chaverra Gallego (Diretora de Cinema do Ministério da Cultura da Colôimbia) e Carlos Seabra (diretor de difusão e Acervo do CNC).
O evento é organizado pelo Difusão Cineclube em parceria com a Secretaria de Cultura e Eventos de Atibaia, o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e a FICC - Federação Internacional de Cineclubes.
João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Saiba mais sobre a Federação Internacional de Cineclubes - FICC
A Federação Internacional de Cineclubes – FICC, fundada em 1947 na cidade de Cannes – França, é uma associação civil, de natureza cultural, sem fins lucrativos, com o objetivo de desenvolver íntima cooperação entre seus sócios e dar suporte à exibição, distribuição, debate, pesquisa e estudos de cinema, voltada à cultura, à arte e ao desenvolvimento social.
Seus sócios são organizações representativas de cineclubes de países de todo o mundo, baseadas em critérios regionais, geográficos, por idioma ou agrupamentos étnicos.
Neste ano de 2009 a FICC completará 62 anos de existência e de coexistência pacífica e colaborativa entre os países membros, através de suas entidades cineclubistas, numa clara demonstração de seu caráter universal e de sua vocação cultural comprometida com as liberdades, a igualdade social, a solidariedade entre os seres humanos e a paz mundial, estando presente em países de todos os continentes e buscando a promoção do cinema como arte e como expressão da diversidade sócio-cultural de todos os povos.
O Prêmio Dom Quixote
O Prêmio Dom Quixote é um reconhecimento por parte da Federação Internacional de Cineclubes - FICC, aos filmes de curta e longa metragens, ficção ou documentário, cuja expressão artística e/ou comprometimento com a realidade das nações e dos povos se sobressaiam, e que estejam presentes em festivais de vários países do mundo.
Os filmes homenageados com o Prêmio são escolhidos por um júri designado pelo Comitê Executivo da FICC, através de indicações feitas pelos seus membros associados.
A escolha do nome do Prêmio é representativa de seu significado: "de amor, de paz, de justiça e da luta por tais valores", simbolizando também os objetivos da Federação.
Em 2006 o Prêmio Don Quixote retornou ao Brasil, após décadas, tendo sido composto um júri da FICC em Santa Maria – RS.
Desde janeiro de 2007 a outorga do "Prêmio Don Quixote", vem sendo realizada no Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, em Atibaia - SP.
A importância da presença do júri da Federação Internacional de Cineclubes no Brasil, com o objetivo de selecionar obras cinematográficas para serem agraciadas com o Prêmio Dom Quixote ficou evidente, seja para o Festival de Atibaia que o sedia, ampliando seu lastro, seja para o Brasil e toda a América Latina que o receberam, e para a própria FICC, por demonstrar um estreitamento de relações com o mundo do cinema, através do movimento cineclubista, e por permitir que a filmografia brasileira contemporânea seja vista e criticada por especialistas internacionais, ganhando maior visibilidade e conquistando mais espaços.
Encontros Ibero Americanos de Cineclubes
Os países ibero americanos membros da FICC (Argentina, Brasil, Cuba, México, Uruguai, Colômbia, Equador, República Dominicana, Portugal e Espanha) organizam, desde 2004, um trabalho conjunto que resultou na criação do CineSud – um catálogo alternativo de filmes de diversos países para circulação sem fins lucrativos, o Mundokino – um observatório virtual sobre o cineclubismo global e vem se reunindo nos Encontros Ibero Americanos de Cineclubes, tendo já se realizado nas cidades de Rio Claro-SP, Santa Maria-RS e que neste ano terá sua quarta edição dentro do FAIA, consolidando a parceria entre o Festival e a FICC. Nestes Encontros são debatidos assuntos de interesse para o cinema e o cineclubismo mundial, definida a pauta de trabalhos para os países membros, aprofundados os princípios com a paz e a solidariedade entre os povos, além de reafirmar os compromissos com os direitos do público.
Antonio Claudino de Jesus
Presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Vice Presidente da FICC - Federação Internacional de Cineclubes
João Baptista Pimentel Neto
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Cel: 11.8492.7373
Msn: pimentel439@ hotmail.com
Skype: pimentel43
FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS!
Visite:
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Cineclubismo: 80 anos democratizando o audiovisual brasileiro!
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
festival de atibaia
Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual
Os Melhores Curtas do Brasil!
| Conferir o post no blog 'FESTIVAL DE ATIBAIA DIVULGA FILMES SELECIONADOS' Mensagem do blog adicionada por Festival de Atibaia Internacional do Audio visual: Confira os selecionados do 4º Festival de Atibaia (29/12/2008 - 14h32) Da Redação www.cineclick.com.br Dossiê Rê Bodosa será exibido A ... Link da mensagem do blog: FESTIVAL DE ATIBAIA DIVULGA FILMES SELECIONADOSSobre Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual Festival de Curtametragens premiados nos principais festivais de cinema brasileiros!
|
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Baixo orçamento
Em tempos de crise e de falta de dinheiro para pagar as contas de janeiro, o Cineclube Lanterninha Aurélio propõe um ciclo com filmes realizados com orçamentos baixos, ou sem nenhum orçamento. E dessa forma exibe nessa quarta-feira, dia 07/01, às 19h, o filme mais autoral de Carlos Reichenbach "Alma Corsária", que para conseguir esse caráter e também pela falta de dinheiro, dirigiu, roteirizou e o musicou.
Na semana que vem exibiremos o filme 3 Efes, que já foi devidamente autorizado pelo diretor Carlos Gerbase, da Casa de Cinema de Porto Alegre.
Alma Corsária
Rivaldo Torres e Teodor Xavier, amigos de infância, lançam o livro Sentimento Ocidental. Os poetas convidam a mais variada fauna humana para o evento, incluindo um suicida em potencial, salvo por Torres no Viaduto do Chá. Enquanto a festa avança, o filme recua até o final da década de 50, flagrando a gênese da amizade dos dois protagonistas, levando a um final de expectativas e grandes surpresas.
Na semana que vem exibiremos o filme 3 Efes, que já foi devidamente autorizado pelo diretor Carlos Gerbase, da Casa de Cinema de Porto Alegre.
Alma Corsária
Rivaldo Torres e Teodor Xavier, amigos de infância, lançam o livro Sentimento Ocidental. Os poetas convidam a mais variada fauna humana para o evento, incluindo um suicida em potencial, salvo por Torres no Viaduto do Chá. Enquanto a festa avança, o filme recua até o final da década de 50, flagrando a gênese da amizade dos dois protagonistas, levando a um final de expectativas e grandes surpresas.
Ficha Técnica
Título Original: Alma CorsáriaGênero: Drama
Duração: 111 min.
Lançamento (Brasil): 1993
Distribuição: Riofilme
Direção: Carlos Reichenbach
Roteiro: Carlos Reichenbach
Produção: Sara Silveira, Dezenove Som e Imagem Produções
Música: Carlos Reichenbach
Fotografia: Carlos Reichenbach
Desenho de Produção: Henrique Lanfranchi
Direção de Arte: Renato Theobaldo
Figurino: Andréia Ramalho
Edição: Cristina Amaral
Elenco
Bertrand Duarte (Rivaldo Torres)Jandir Ferrari (Teodoro Xavier)
Andrea Richa (Anesia)
Flor (Verinha)
Mariana De Moraes (Eliana)
Jorge Fernando (Magalhães)
Emílio Di Biasi (Pai de Anesia/Tio de Artur)
Abrahão Farc (Suicida)
Roberto Miranda (Profeta)
Ricardo Petráglia
Paulo Marrafão (Oscar)
David Ypond (China
Amazyles de Almeida (Olga)
Rosana Seligmann
André Messias (Torres, jovem)
Denis Peres (Xavier, jovem)
Joaquim Paulo do Espírito Santo
Walter Forster (Pai do Xavier)
Cristiane Couto (Janete)
Bruno de André (Editor)
Carolina Ferraz (Angel)
Leonardo Medeiros
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Cristina Marchese
A los amigos y colegas del cineclubismo, les hago llegar un cordial saludo y el deseo de un feliz año y que el 2009 venga cargado de buenas imágenes y buenas historias, que nos enriquezca, y ayude a ejercitar la mirada, en la reflexión y concreción de una sociedad mas justa... equitativa,... y disfrutable para todos... !!!
Que florezcan cineclubes... muchos cariños, felicidades !!!
Cristina Marchese
Presidente Cine Club Santa Fe
Sec.Federación Argentina de Cine Clubes
Secretaria Grupo Latinoamericano FICC
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