quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

“Comédias Italianas” exibe mais um clássico de Fellini

Depois de Ettore Scola, com sua família de “Feios, sujos e malvados”, finalmente fazer a alegria do público na semana passada, o Lanterninha Aurélio exibe nesta segunda-feira, 31, “Amarcord” (1973) de Federico Fellini.

Este é o segundo filme do diretor no ciclo de janeiro, que também exibiu “Os boas-vidas” (1953).

Amarcord, 1973
Itália/França, Comédia
127min


Sinopse

Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.


A sessão acontece esta segunda-feira, 31, às 19h, no Auditório da Cesma. A entrada é franca!


Vale lembrar que o ciclo não termina esta semana. Devido ao adiamento de “Feios, sujos e malvados”, “Amarcord” é o último filme do mês, mas “Comédias Italianas” só encerra dia 7 de fevereiro, com “Caros F Amigos” de Monicielli.



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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"Feios, sujos e malvados" ficou para o dia 24!

Cineclubismo tem dessas...


O Cineclube Lanterninha Aurélio lamenta os imprevistos ocorridos durante a última sessão, dia 17. Devido a problemas técnicos o filme de Ettore Scola, “Feios, sujos e malvados” não pode ser exibido. Pedimos desculpas ao público que, mesmo com chuva, esteve presente em grande número.

O ciclo “Comédias Italianas” será retomado então, na próxima segunda-feira, dia 24, com a exibição de “Feios, sujos e malvados” às 19h, no Auditório da Cesma.

Esperamos todos para sessão e, dessa vez, sem cortes!

Gratos pela compreensão.


‘Feios, sujos e malvados’, 1976

Direção: Ettore Scola

Itália, Comédia, 115min


Sinopse

Giacinto (Nino Manfredi em grande atuação) mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes, num barraco de uma favela de Roma. Todos querem roubar o dinheiro que ele ganhou do seguro, por ter perdido um olho quando trabalhava. A situação fica ainda pior quando ele decide levar uma amante para dentro de casa.


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Feiúra e graça nesta segunda no Lanterninha

Um motivo para rir nesta segunda-feira, dia 17, no Cineclube Lanterninha. ‘Feios, sujos e malvados’ (1976), direção de Ettore Scola, representa o ciclo “Comédias Italianas” nesta semana. O filme de Scola retrata uma família italiana, caótica, estereotipada, miserável e, por fim, engraçada.

Ettore Scola é o terceiro diretor italiano homenageado no ciclo, em que já foram apresentados Mario Monicelli e Federico Fellini.




Sinopse

Giacinto (Nino Manfredi em grande atuação) mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes, num barraco de uma favela de Roma. Todos querem roubar o dinheiro que ele ganhou do seguro, por ter perdido um olho quando trabalhava. A situação fica ainda pior quando ele decide levar uma amante para dentro de casa.


‘Feios, sujos e malvados’, 1976

Direção: Ettore Scola

Itália, Comédia, 115min


Confira a programação do ciclo ‘Comédias Italianas’:

24/01 – Amarcord - Federico Fellini

31/01 – Caros F Amigos – Mario Monicelli


A partir de Janeiro, as sessões e os debates ocorrerão nas segundas-feiras, 19h, no auditório da Cesma. Entrada Franca.


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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Homenagem a Monicelli no Lanterninha e na Revista Piauí

A Revista Piauí deste mês, Janeiro/11, publicou um artigo sobre a morte do diretor italiano Mario Monicelli, de Marcos Sá Corrêa. O consagrado diretor falaceu no último novembro, 2010.
Neste mês, o Cineclube Lanterninha Aurélio está homenegeando as comédias italianas, e não poderia deixar de fora Mario Monicelli.

Confira abaixo o texto, na íntegra, publicado na Revista Piauí:


A arte de rir de qualquer desgraça

A noite em que o suicídio do cineasta Mario Monicelli foi aplaudido num auditório de tevê

Por: Marcos Sá Corrêa

Faz quase meio século que Brancaleone da Norcia, o Dom Quixote do cinema italiano, veio ao mundo para ficar. Mas seu criador, Mario Monicelli, resolveu aos 95 anos que estava na hora de tornar-se mortal. Antes de começarem as festanças de final de ano, jogou-se da janela de um hospital de Roma. Tinha feito seu último filme de ficção em 2006.

Nonagenário, sobreviveu aos atores que deram cara e voz a suas ideias, assim como Monicelli lhes deu os papéis que os ajudaram a ser inesquecíveis. O comediante Totó morreu há 43 anos. Ugo Tognazzi e Marcello Mastroianni, nos anos 90. Vittorio Gassman e Alberto Sordi, na década passada.

Sem eles e sem seus filmes, Monicelli permaneceu em cena por meio de entrevistas. E suas entrevistas, ao contrário dos filmes, eram cada vez mais exasperadas. Uma de suas últimas aparições ocorreu no programa 1 Su Mille. Monicelli aparece na tela, sentado de esguelha, meio apático, dando a impressão que mal podia esperar a hora de sair dali. Mas é ele, o entrevistado, quem faz a primeira pergunta: “Vocês sabem que não enxergo?”

Apanhada no contrapé, a entrevistadora responde com outra interrogação: “Ah, não enxerga mais?” E, com isso, entrega a Monicelli a direção da entrevista. Velho e doente, ele assume o comando do programa com as credenciais de suas fraquezas físicas. Pede, para começo de conversa, que ela, “por gentileza”, fale com “voz um pouco mais timbrada”, para poder ouvi-la. Ela capricha na dicção: “Assim está bem?” Ele aprova. Pergunta então o que fazer com os óculos de lentes vermelhas, que usa no meio da testa. “Há quem me peça para botá-los. Posso tirar”, disse Monicelli. “Faça como lhe parecer melhor, maestro.”

Maestro ele foi a vida inteira. Primeiro, por “brincadeira”. Sua família e os amigos o tratavam assim, porque desde menino ele se “dava ares”. Mais tarde, consolidou o epíteto mostrando-se naturalmente “despachado” para tomar decisões instantâneas no corre-corre dos estúdios. Aderira ao cinema em 1932, quando “o cinematógrafo tinha 30 anos”. Era o ofício ideal para novatos como ele, dispostos a aprender aquilo “com prazer e paixão”.

Em 1940, quando a Segunda Guerra desmobilizou os estúdios italianos, já havia deixado para trás a cidade de Viareggio, na Toscana. Engavetara para sempre seus diplomas de história e filosofia. Largara o jornalismo. Aos 25 anos, tinha participado de quarenta filmes, como roteirista e assistente de direção. Socialista histórico, virou cineasta na Roma fascista, sem renegar o serviço que o Ministério da Cultura de Benito Mussolini prestou à indústria cinematográfica italiana.

“O cinema nos anos do fascismo era coisa séria”, disse poucos meses atrás a um crítico. Sustentou que, sob Mussolini, só fez filme de propaganda quem quis. Em compensação, o dinheiro do governo formou quadros técnicos, “pessoas boas e modestas, que pensavam não ter grandes qualidades, mas tinham”. Seriam a base do cinema que, a partir de 1950, Roma exportaria para o resto do mundo.

Em 1953, Monicelli usou esse trampolim para lançar-se à direção. Antes de encerrar a década, estava consagrado como “o inventor da comédia à italiana”, com o filme Os Eternos Desconhecidos, de 1958, crônica impagável do fiasco de um grande assalto planejado por golpistas rastaqueras. O diretor passaria o resto do século negando a paternidade dessa arte de rir de qualquer desgraça, seja ela a peste negra, a morte, a miséria, a fome ou
as derrotas.

Achava que nem ele, nem ninguém, precisou inventar, no século XX, a chamada “comédia à italiana”, porque ela já estava incubada na commedia dell’arte, uma tradição de pelo menos 400 anos. Sem contar que, segundo Monicelli, a própria Itália só se tornou o que é, esta “grande península”, graças “a uma comédia”. Referia-se à obra A Divina Comédia, com que Dante transformou o dialeto florentino em idioma oficial dos italianos.

Para fazer Quinteto Irreverente: Meus Caros Amigos 2, não precisou inventar nada. Apropriou-se de histórias “que corriam em Florença”. Só depois se deu conta de que pelo menos uma delas era implausível – a dos tabefes nos passageiros que se debruçam na janela do trem para se despedir dos conhecidos. Gastou uma noite inteira para filmá-la: “O vagão era alto demais. Os figurantes tiveram que se esticar para pôr a cara na rota dos tapas.”

Fazer cinema era, para ele, “muito fácil”. Bastava trabalhar com “atores de talento”. E, quando tudo dava certo, divertir-se. Deu tudo certo com ele “cinco ou seis vezes”. E daí saíram obras-primas como o clássico O Incrível Exército de Brancaleone, de 1965.

Com raízes tão antigas, por que então o veio dá sinais de estar secando? Essa resposta Monicelli guardou para um comício na Piazza del Popolo, em Roma, contra o governo Silvio Berlusconi. Segundo ele, os italianos perdem a graça e a irreverência quando põem “o palhaço lá em cima”. A comédia à italiana só teria vingado nas décadas que separam Mussolini de Berlusconi.

Monicelli tinha respostas engatilhadas para questões recorrentes. Que esperança via para a Itália? “Não diga esta palavra. É feia.” Qual a saída para a crise? “Espero que tudo isso acabe numa bela revolução.”

Depois de 65 filmes e setenta anos de atividade quase ininterrupta, avisou que não tinha mais nada a dizer. “Acabou.” A entrevistadora de 1 Su Mille tentou atacá-lo por outro flanco – o das queixas e remorsos. Monicelli engatou novamente a conversa de que o cinema só lhe deu satisfações. “Nenhuma queixa da vida?” Monicelli se espanta: “Pensei que estávamos falando de cinema. A vida é outra coisa...”

Na vida, às nove da noite da segunda-feira, 29 de novembro de 2010, ele se jogou de uma janela do 5º andar do hospital San Giovanni, em Roma. Tratava desde 2008 de um câncer de próstata. E na última internação confessou aos enfermeiros que andava “profundamente deprimido”.

Chovia forte naquela noite, e seu corpo custou a ser retirado da calçada. Mas a notícia chegou quase instantaneamente ao estúdio da Rai3, interrompendo o programa Vieni Via Con Me – ou Venha Embora Comigo. O apresentador Fabio Fazio comunicou ao auditório que Mario Monicelli acabara de morrer. A plateia aplaudiu de pé.


http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-52/despedida/a-arte-de-rir-de-qualquer-desgraca/



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A juventude de Fellini no Cineclube Lanterninha

O Lanterninha Aurélio segue com suas sessões embaladas por bons risos com as clássicas comédias Italianas. Nesta segunda-feira, dia 10, o filme exibido será ‘Os boas-vidas’, de Federico Fellini.

Boemia, juventude e o cotidiano do interior da Itália estão aparecem em ‘Os boas-vidas’, filme considerado a primeira grande obra da filmografia de Fellini.


‘Os boas-vidas’, 1953

Direção: Federico Fellini

Itália, Comédia, 104min


Sinopse:

Numa pequena cidade da Itália, cinco jovens amigos são típicos "vitelloni" (inúteis) e vivem uma vida boêmia cheia de bebidas e mulheres. Sem perspectivas de vida, cada um encontra um modo de escapar da monotonia da vida provinciana tentando aproveitar e curtir as aventuras que esse mundo os reserva.


Confira a programação do ciclo ‘Comédias Italianas’:

17/01 – Feios, sujos e malvados – Ettore Scola

24/01 – Amarcord - Federico Fellini

31/01 – Caros F Amigos – Mario Monicelli


A partir de Janeiro, as sessões e os debates ocorrerão nas segundas-feiras, 19h, no auditório da Cesma. Entrada Franca.


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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Novidades e comédias neste Janeiro no Lanterninha!

Iniciando o ano com novidades, o Lanterninha estréia hoje suas sessões nas segundas-feiras. Outra novidade foi o ciclo atual, escolhido por votos do público, através das redes sociais e durante as exibições do cineclube.



Neste Janeiro de 2011 iniciamos as exibições com o ciclo 'Comédias Italianas'. A partir de hoje, o Lanterninha exibirá as clássicos e consagrados risos italianos.


O filme de hoje, em clima de fim de ano, é ‘Parente... é serpente’, de Mario Monicelli, consagrado diretor italiano, que faleceu em 2010, deixando como legado sua grande e clássica filmografia.


Parente... é serpente, 1993

Direção: Mario Monicelli

Itália, Comédia, 100min


Sinopse:

A ceia de Natal esta pronta. A família Calapietro irradia paz e tranqüilidade. A casa paterna se enche de risos, gritinhos de crianças, muitas lembranças em comum muitos segredinhos, histórias picantes e fofocas para trocar... Antecipando as delícias da mesa, todos esperam o momento de começar a mais esperada da família anuncia que ela e o marido estão muito velhos para com um de seus filhos ou filhas... É claro que ninguém quer ficar com os velhos, e a festa ameaça virar uma autêntica batalha entre irmãos, todos ansiosos para se livrarem da incômoda responsabilidade.


Confira a programação do ciclo ‘Comédias Italianas’:

10/01 – Os boas-vidas – Federico Fellini

17/01 – Feios, sujos e malvados – Ettore Scola

24/01 – Amarcord - Federico Fellini

31/01 – Caros F Amigos – Mario Monicelli


A partir de Janeiro, as sessões e os debates ocorrerão nas segundas-feiras, 19h, no auditório da Cesma. Entrada Franca.


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