quinta-feira, 24 de setembro de 2015

"Cidadão Kane" no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para encerrar o Ciclo Orson Welles 100 Anos, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 28 de setembro, às 18h no auditório da CESMA, o filme “Cidadão Kane”, um dos principais filmes da história do cinema.

Cidadão Kane foi o primeiro filme longa-metragem dirigido por Orson Welles, considerado um rapaz prodígio, e que havia angariado fama com suas peças de teatro e de narrações nas rádios canadenses (apesar dele ser americano).

O filme encontrou forte influência por parte de William Randolph Hearst. Em realidade, havia mesmo muitos pontos coincidentes das biografias de Hearst e de Kane.

Cidadão Kane marcou sua época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto, mudando-se a cronologia dos fatos; e a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes.
Mesmo dirigindo outros filmes após Cidadão Kane, conhecido em Portugal como O Mundo a Seus Pés, o diretor Orson Welles nunca mais conseguiu restabelecer sua fama a ponto de ser contratado novamente por um grande estúdio de Hollywood.

O filme foi considerado, por grande parte da crítica especializada, como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI).

Cidadão Kane, 1941

Direção: Orson Welles

Drama, suspense: 119 minutos

Sinopse: Dirigido por Orson Welles, o longa conta a ascensão de um mito da imprensa americana. De garoto pobre no interior a magnata de um império do jornalismo e da publicidade mundial. Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

"A Dama de Shanghai" no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para dar continuidade ao Ciclo Orson Welles 100 Anos, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 21 de setembro, às 18h no auditório da CESMA, o filme “A Dama de Shanghai”, do diretor Orson Welles.

The Lady from Shanghai conta a história narrada e protagonizada por Michael O'Hara, envolvido em um caso escabroso por uma loira misteriosa, Elsa, por quem se apaixonara. Elsa e o marido, o famoso promotor criminal Arthur Bannister, chegam a Nova Iorque de Xangai. Seguem viagem para São Francisco, via Canal do Panamá, a bordo do barco de Michael.

O roteiro é baseado na obra If I Die Before I Wake, de Sherwood King.

A Dama de Shanghai, 1947

Direção: Orson Welles

Noir: 87 minutos

Sinopse: Michael O'Hara (Orson Welles) é um marinheiro que vê a bela Elsa Bannister (Rita Hayworth) passeando de charrete no parque. Ele a ajuda quando ela é assaltada por três homens, levando-a até seu carro. No dia seguinte Michael recebe a visita de Arthur Bannister (Everet Sloane), marido de Elsa e um advogado criminalista consagrado, que deseja que ele trabalhe em seu iate durante uma viagem que o casal fará. Inicialmente relutante, Michael aceita o trabalho devido à atração que sente por Elsa. Na viagem também está George Grisby (Glenn Anders), sócio de Arthur, que oferece a Michael US$ 5 mil caso ele o mate.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).
A entrada é franca.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

" A Marca da Maldade" no Cineclube Lanterninha Aurélio


No mês de setembro, o Cineclube Lanterninha Aurélio irá homenagear o cineasta Orson Welles.

No dia 14 de setembro, às 18, na CESMA, o filme escolhido para abrir o ciclo será “A Marca da Maldade”.

Inicialmente, Orson Welles havia sido contratado para trabalhar no filme apenas como ator. Entretanto, devido a um engano do ator Charlton Heston, que entendeu que Welles iria atuar e dirigir o filme, e para agradar o astro, o produtor Albert Zugsmith resolveu oferecer a direção a ele.
A produção de A Marca da Maldade foi recheada de contratempos, que resultaram na demissão de Orson Welles e na reedição do filme de forma que ele ficasse diferente do que o diretor havia planejado. A versão com a edição de Orson Welles possui 16 minutos a mais do que a que foi lançada nos cinemas em 1958.

A Marca da Maldade,1958

Direção: Orson Welles

Policial: 95 minutos

Sinopse: Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

No mês de setembro o Cineclube Lanterninha Aurélio homenageia Orson Welles


No mês de setembro, o Cineclube Lanterninha Aurélio irá homenagear o cineasta Orson Welles.

Órfão aos quinze anos, após a morte do seu pai (sua mãe morreu quando ainda tinha 9 anos), George
Orson Welles começou a estudar pintura em 1931, primeira arte em que se envolveu.

Adolescente, não via interesse nos estudos e em pouco tempo passou a atuar. Tal paixão o levou a criar sua própria companhia de teatro em 1937. Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofônica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homônima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um Exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal "pegadinha". A fama do jovem Welles começava. Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram a filha Rebecca. O casal divorciou-se em 1948.

Welles inovou a estética do cinema com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas. Algumas delas são:

Ângulos de câmera (uso de plongée e contra-plongée).

Exploração do campo (campo e contra-campo).

Narrativa (narrativa não linear).

Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).

No dia 14 de setembro, às 18, na CESMA, o filme escolhido para abrir o ciclo será “A Marca da Maldade”.

Inicialmente, Orson Welles havia sido contratado para trabalhar no filme apenas como ator. Entretanto, devido a um engano do ator Charlton Heston, que entendeu que Welles iria atuar e dirigir o filme, e para agradar o astro, o produtor Albert Zugsmith resolveu oferecer a direção a ele.
A produção de A Marca da Maldade foi recheada de contratempos, que resultaram na demissão de Orson Welles e na reedição do filme de forma que ele ficasse diferente do que o diretor havia planejado. A versão com a edição de Orson Welles possui 16 minutos a mais do que a que foi lançada nos cinemas em 1958.

A Marca da Maldade,1958

Direção: Orson Welles

Policial: 95 minutos

Sinopse: Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.