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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
No mês de setembro o Cineclube Lanterninha Aurélio homenageia Orson Welles
No mês de setembro, o Cineclube Lanterninha Aurélio irá homenagear o cineasta Orson Welles.
Órfão aos quinze anos, após a morte do seu pai (sua mãe morreu quando ainda tinha 9 anos), George
Orson Welles começou a estudar pintura em 1931, primeira arte em que se envolveu.
Adolescente, não via interesse nos estudos e em pouco tempo passou a atuar. Tal paixão o levou a criar sua própria companhia de teatro em 1937. Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofônica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homônima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um Exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal "pegadinha". A fama do jovem Welles começava. Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram a filha Rebecca. O casal divorciou-se em 1948.
Welles inovou a estética do cinema com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas. Algumas delas são:
Ângulos de câmera (uso de plongée e contra-plongée).
Exploração do campo (campo e contra-campo).
Narrativa (narrativa não linear).
Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
No dia 14 de setembro, às 18, na CESMA, o filme escolhido para abrir o ciclo será “A Marca da Maldade”.
Inicialmente, Orson Welles havia sido contratado para trabalhar no filme apenas como ator. Entretanto, devido a um engano do ator Charlton Heston, que entendeu que Welles iria atuar e dirigir o filme, e para agradar o astro, o produtor Albert Zugsmith resolveu oferecer a direção a ele.
A produção de A Marca da Maldade foi recheada de contratempos, que resultaram na demissão de Orson Welles e na reedição do filme de forma que ele ficasse diferente do que o diretor havia planejado. A versão com a edição de Orson Welles possui 16 minutos a mais do que a que foi lançada nos cinemas em 1958.
A Marca da Maldade,1958
Direção: Orson Welles
Policial: 95 minutos
Sinopse: Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.
As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).
A entrada é franca.
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