quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ciclo Francês no Cineclube Lanterninha Aurélio


No mês de Julho, o Cineclube Lanterninha Aurélio apresenta, nas segundas-feiras, o Ciclo Francês. Em parceria com a Associação de Cultura Francesa Les Amis de la France ( AAFRA), o Ciclo terá comentários feitos por membros da Aliança. A produção escolhida para abrir o mês, na segunda-feira, dia 6 de julho, é a obra “Camille Claudel”, do diretor Bruno Nuytten.

Em Paris, em 1885, a jovem escultora Camille Claudel entra em conflito com a sua família burguesa ao tornar-se aprendiz e ,depois, assistente do famoso Auguste Rodin. Quando ela se transforma em amante dedo mestre (que já é casado), cai em desgraça junto à sociedade parisiense, embora tenha amigos do porte do compositor Claude Debussy. Depois de quinze anos de tortuoso relacionamento com Rodin, Camille rompe o romance e mergulha cada vez mais na solidão e na loucura. Por iniciativa de seu irmão mais novo, o escritor Paul Claudel, é internada em 1913 num manicômio.

Camille Claudel, 1988

Direção: Bruno Nuytten

Drama Biográfico: 175 minutos

Sinopse: Nascida nos arredores de Paris, Camille Claudel é uma jovem talentosa e de personalidade forte, quase temperamental, que mantém uma relação conflituosa com a mãe e com a irmã Louise, embora receba todo o apoio do pai, inclusive financeiro.
Assim, incentivada pelo pai, desenvolve sua vocação artística, dedicando-se aos seus primeiros estudos de escultura. Aos 17 anos, a família muda-se para Paris onde, recomendada pelo seu então orientador, ela se torna aluna do famoso escultor Auguste Rodin.
Camille logo demonstra sua grande habilidade e passa a ser uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento de vários projetos de esculturas que chegam ao atelier do grande escultor. Surge entre eles um romance. Juntos, eles trabalham numa comunhão de talentos e de identidades criativos, até a separação definitiva 15 anos depois.
Após se separarem, por causa da incapacidade de Rodin de largar sua velha amante, Rose, Camille se sente afetivamente fracassada, o que a leva ao ressentimento e ao ódio de seu antigo companheiro. Passa a viver isolada em seu atelier, onde suas possibilidades como escultora vão-se reduzindo à medida em que novas encomendas vão ficando cada vez mais raras. Assim, apesar do seu imenso talento, Camille enlouquece aos poucos, caindo na miséria e sendo esquecida.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

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