quinta-feira, 25 de junho de 2015

"Cinema Paradiso" no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para dar encerrar a Mostra de Cinema all’Italiana Comentado, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 29 de junho, às 18h, o longa-metragem “Cinema Paradiso”, dirigido por Giuseppe Tornatore.

Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, depois que terminava a missa (ele era coroinha). No começo, ele costumava espreitar as projeções através das cortinas do cinema, que o padre via primeiro para censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema.

Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. Ao final, o Novo Cinema Paradiso, já abandonado, acaba demolido pela prefeitura para construir um estacionamento. Voltando para Roma Totó assiste a uma fita com todas as imagens de beijo que o padre da cidade havia censurado.

Vencedor do Oscar 1990 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Cinema Paradiso, 1988

Direção: Giuseppe Tornatore

Drama: 123 minutos

Sinopse: os anos que antecederam a chegada da televisão em uma pequena cidade da Sicília, o garoto Toto (Salvatore Cascio) ficou hipnotizado pelo cinema local e iniciou uma amizade com Alfredo (Philippe Noiret), projecionista que se irritava com certa facilidade, mas tinha um enorme coração. Todos estes acontecimentos chegam em forma de lembrança quando Toto (Jacques Perrin), agora um um cineasta de sucesso, recebe a notícia de que Alfredo faleceu.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

"Amarcord" no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para dar continuidade a Mostra de Cinema all’Italiana Comentado, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 22 de junho, o longa-metragem “Amarcord”, dirigido por Federico Fellini. O comentarista será o jornalista Jair Alan

O título Amarcord é uma referência à tradução fonética da expressão io me ricordo (eu me lembro), usada na região da Emilia-Romagna, onde o diretor nasceu. Federico Fellini sempre negou que o filme fosse uma autobiografia, mas reconhecia que existiam semelhanças com a sua própria infância em Rimini.

São destaques no filme a trilha sonora de Nino Rota e o figurino de Danilo Donati. Foi considerado pelo New York Times como um dos 1000 melhores filmes do mundo.

Amarcord, 1973

Direção: Federico Fellini

Comédia dramática: 127 minutos

Sinopse: Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

'A Batalha de Argel" no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para dar continuidade a Mostra de Cinema all’Italiana Comentado, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 15 de junho, o longa-metragem “A Batalha de Argel”, dirigido Gillo Pontecorvo. O comentarista da sessão será o Prof. Alexandre Maccari Ferreira.

O roteiro se baseia em fatos ocorridos no período de 1954-1962, quando o povo da Argélia lutou contra a ocupação colonialista francesa no país (Guerra da Argélia).

O filme enfoca os eventos ocorridos em Argel, a capital da Argélia, de novembro de 1954 até Dezembro de 1960. Durante a "Guerra da Independência Argelina", uma organização de nativos insurreitos escondidos na populosa região da cidade de Argel conhecida por Casbah (cidadela), manteve um conflito contra as tropas de ocupação colonialista francesas (pied-noirs). Os dois lados trocaram atos de violência crescente. Em Argel, as tropas paramilitares lideradas pelo General Massu e o Coronel Bigeard confrontaram a FLN - Frente de Liberação Nacional. Os militares franceses se proclamaram vencedores da "batalha", neutralizando as lideranças dos revoltosos por intermédio de prisões e assassinatos.

O filme narra as táticas de ambos os lados, bem como os vários incidentes que se sucedem. É mostrado que as forças em conflito possuem em comum a realização de atrocidades cometidas contra civis. A FLN executa sumariamente nativos acusados de traição, bem como comete terrorismo contra os estrangeiros no país. As tropas colonialistas praticam tortura, intimidação e assassinatos.

A Batalha de Argel, 1966

Direção: Gillo Pontecorvo

Drama, Guerra: 121 minutos

Sinopse: Os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias européias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

A Árvore dos Tamancos no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para dar continuidade a Mostra de Cinema all’Italiana Comentado, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 8 de junho, o longa-metragem “A Árvore dos Tamancos”, dirigido
Ermanno Olmi.

O filme retrata as dificuldades vividas por cinco famílias de camponeses do norte da Itália, na Lombardia, no fim do século XIX. Todo o elenco foi formado por camponeses reais da província de Bérgamo, na Itália. Não tinham nenhuma experiência como atores.

A Árvore dos Tamancos, 1978

Direção: Ermanno Olmi

Drama: 186 minutos

Sinopse: Início do século XX, norte da Itália. A vida humilde de um grupo de famílias camponesas que vivem e trabalham em uma fazenda. Eles recebem por produtividade, mas uma das famílias, percebendo o potencial de seu filho, decide mandar o menino para a escola ao invés de contar com mais essa força na lida. As dificuldades são muitas e a escola é distante, mas o verdadeiro problema surge quando o menino fica sem sapatos.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.