quinta-feira, 11 de junho de 2015

'A Batalha de Argel" no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para dar continuidade a Mostra de Cinema all’Italiana Comentado, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 15 de junho, o longa-metragem “A Batalha de Argel”, dirigido Gillo Pontecorvo. O comentarista da sessão será o Prof. Alexandre Maccari Ferreira.

O roteiro se baseia em fatos ocorridos no período de 1954-1962, quando o povo da Argélia lutou contra a ocupação colonialista francesa no país (Guerra da Argélia).

O filme enfoca os eventos ocorridos em Argel, a capital da Argélia, de novembro de 1954 até Dezembro de 1960. Durante a "Guerra da Independência Argelina", uma organização de nativos insurreitos escondidos na populosa região da cidade de Argel conhecida por Casbah (cidadela), manteve um conflito contra as tropas de ocupação colonialista francesas (pied-noirs). Os dois lados trocaram atos de violência crescente. Em Argel, as tropas paramilitares lideradas pelo General Massu e o Coronel Bigeard confrontaram a FLN - Frente de Liberação Nacional. Os militares franceses se proclamaram vencedores da "batalha", neutralizando as lideranças dos revoltosos por intermédio de prisões e assassinatos.

O filme narra as táticas de ambos os lados, bem como os vários incidentes que se sucedem. É mostrado que as forças em conflito possuem em comum a realização de atrocidades cometidas contra civis. A FLN executa sumariamente nativos acusados de traição, bem como comete terrorismo contra os estrangeiros no país. As tropas colonialistas praticam tortura, intimidação e assassinatos.

A Batalha de Argel, 1966

Direção: Gillo Pontecorvo

Drama, Guerra: 121 minutos

Sinopse: Os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias européias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.

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