Não tem pra ninguém. Fred Astaire, Ginger Rodgers, Gene Kelly, Cyd Charisse, nenhum deles tem café no bule frente à Tret Willians, Annie Golden, Dorsey Wright e Don Dacus, representantes de carne e osso da geração Woodstock. Suas personagens têm charme de sobra, zurzem a mediocridade do cotidiano com irreverência, aproveitam a vida na mais incondicional liberdade, vivem a paz & o amor em total comunhão e parecem imunes a negligência das drogas.
Hair começa com a figura de Claude Bukowiski (John Savage), um jovem do Oklahoma, chegando à Nova Iorque com intuito de se alistar nas fileiras pré-Vietnã. Passeando pelo Central Park em meio aos plátanos miscigenados pela proximidade do inverno, o caipira descobre o amor ao encontrar Sheila, uma jovem garota de família rica (Beverly D’Angelo) e também esbarra com um divertido grupo de hippies.
São eles: Berger (Willians) – o dionisíaco líder da trupe; Hud (Wright) – um típico negro nova-iorquino com pinta de Jimi Hendrix; o andrógino Woof (Dacus, um músico de Chicago) e a ingênua e carismática Jeanie (Golden, vocalista da banda de new wave T-Shirts).
Berger e seus comandados introduzem Bukowiski no universo do ilícito e tentam de todas as maneiras revogarem a decisão do jovem de fazer parte da carnificina yankee contra os vietcongs. Gosto muito da seqüência inicial do filme. Já nos primeiros minutos somos lançados em um ônibus da Continental Trailways, de Tulsa, direto para a Big Apple. Da janela do ônibus, enxergamos a paisagem rural urbanizando-se aos poucos até chegarmos ao Central Park, pulmão verde da capital pop do mundo.
Ao som de Aquarius, o filme revela de cara sua faceta dançante, exposta na provocante coreografia (ou competição), entre os bailarinos ripongas e os policiais a cavalo.
O musical fez um sucesso tremendo por vários anos na Brodway, antes de ser adaptado as telas e além disso, as canções de Hair são primorosas. Todas as letras foram escritas por Gerome Ragni e James Rado, como música do compositor Galt MacDermot.
Nessa quarta, às 19 h, dentro do Ciclo Mês do Rock, relembrando os 30 anos do lançamento do musical de Milos Forman, o longa será exibido no auditório da Cesma. A realização é do Cineclune Lanterninha Aurélio e da Cesma. A promoção é do Diário de Santa Maria e da Itapema FM.
fonte do texto . blog do grings
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