Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA -Santa Maria/RS - desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria
Cesma Vídeo ( Locadora da Cesma )
Ciclo Brasil de Todos os Sons - Mostra de Documentários Musicais Brasileiros
Fevereiro
03/02/2010
Rua da Escadinha 162
Direção: Márcio Câmara
2003 / 18 min (Acervo Programadora Brasil)
Documentário sobre o Museu Christiano Câmara, que contém mais de 20 mil peças em sua coleção, incluindo discos de vinil, fotografias, revistas e enciclopédias. Christano, que começou como um simples colecionador, é hoje uma das mais importantes referências culturais em todo o país.
Noel - Poeta da Vila
Direção: Ricardo Van Steen
2006 / 110 min
Aos 17 anos Noel Rosa (Rafael Raposo) é um jovem engraçado, que possui um defeito no queixo e gosta de improvisar quadras debochadas para os amigos. Noel estuda medicina e toca numa banda regional, com outros garotos do bairro.
Noel gosta da companhia de operários, negros favelados e prostitutas, com quem rapidamente faz amizade. Até que um dia conhece Ismael Silva (Flávio Bauraqui), compositor que o desafia a compor um samba. Noel usa uma paródia ao Hino Nacional para compor "Com Que Roupa?", que faz grande sucesso nas rádios de todo país. A partir de então ele se dedica de vez ao mundo do samba. Entre juras de amor e duelos de samba, o irreverente filósofo do samba dribla os professores, a família e até a polícia pra viver uma vida intensa, regada a muita bebida e cigarro.
O longa ainda mostra os grandes parceiros de Noel, além do já citado Ismael, temos a oportunidade conhecer os grandes cantores da época de ouro do rádio, como Wilson Batista, Francisco Alves, Aracy de Almeida, Papagaio e Cartola.
10/02/2010
Nelson Sargento
Direção : Estevão Ciavatta
1997 / 22 min (Acervo Programadora Brasil)
Retrato biográfico do sambista Nelson Sargento durante uma visita ao Morro da Mangueira – Rio de Janeiro, compositor de Agoniza mas não morre um dos sambas mais aplaudidos na história da nossa música.
Batuque na Cozinha
Direção : Anna Azevedo
2004 / 20 min (Acervo Programadora Brasil)
O filme apresenta as “tias” Eunice, Doca e Surica – Pastoras da Velha Guarda da Portela, conhecidas e respeitadas no mundo do samba por comandar tradicionais rodas de fundo de quintal, eventos que remontam ao século 19, quando baianas da Praça XI, como Tia Ciata, abriam seus quintais para batucadas, umbigadas, capoeira e samba. “O samba nasceu e cresceu no quintal dessas tias”, afirma Tia Eunice.
O Mundo é uma Cabeça
Direção: Bidu Queiroz e Cláudio Barros
2004 / 17 mim ( Acervo Programadora Brasil )
O mundo é uma cabeça é um registro do movimento musical pernambucano manguebeat., movimento criado na primeira metade dos anos 90 em Recife, que mistura ritmos regionais com rock, hip hop, maracatu e música eletrônica.
Com depoimentos de Chico Science, Fred 04, Otto, Mestre Ambrósio, Siba Veloso, o documentário traz imagens de shows e revela como o movimento foi criado.
Manuel Inácio e a música do começo do mundo
Direção: Leonardo Alves
15 min / 2008 (Acervo Revelando Os Brasis - vol 2 )
Manuel Inácio, 85 anos, agricultor, aprendeu a tocar pife com o pai aos 12 anos idade. Detentor de um vasto repertório musical, aprendido de ouvido, é admirado por todos os pifeiros que o conhece. Mas, em 2004, morre a amada do velho pifeiro levando-o a fazer um juramento de nunca mais tocar.
O pífano é um instrumento tradicional da Região Nordeste no Brasil. Seus "tocadores", em sua maioria, são camponeses semi ou completamente analfabetos que herdam o segredo da confecção do instrumento e tocam por intuição, ou, comumente, de ouvido. Nessa região ainda se encontram as tradicionais "Bandas de Pífanos".
Jorjão
Direção : Paulo Tiefenthaler
2005 / 18 min (Acervo Programadora Brasil)
Um perfil do diretor de bateria de escolas de samba, Mestre Jorjão. Ele fala da sua relação com os ritmistas, da sua criatividade na hora de criar as famosas "Paradinhas\", da polêmica que causou ao introduzir uma batida funk na bateria da Unidos da Viradouro e de como começou na bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. O filme traz fortes imagens da bateria da Mocidade evoluindo no desfile de carnaval na Avenida Marquês de Sapucaí sob comando do mestre
17/02/2010
Fabricando Tom Zé
Direção: Décio Matos Jr
2007 / 90 min
Tom Zé é considerado uma das figuras mais originais da música popular brasileira. Ele nasceu em Irará, no interior da Bahia. Lá aprendeu a tocar violão e começou a fazer suas primeiras canções, que eram sobre pessoas e acontecimentos locais. Apesar de não considerar sua voz propícia para o canto, Tom Zé mudou-se para Salvador e conseguiu uma bolsa para cursar a Faculdade de Música da Bahia. Em 1968 foi a São Paulo, levado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, para integrar-se ao movimento tropicalista. Porém, pouco após ganhar o festival de música da TV Record com a canção "São Paulo, Meu Amor", Tom Zé caiu no esquecimento, por manter-se fiel aos seus ideais.
Nos anos 70, fez trabalhos experimentais e experimentou o ostracismo. "Ele é o mais tropicalista dos tropicalistas. Caetano, Gil e Gal optaram por caminhos mais sensíveis, sem se comprometer. Tom Zé acabou ficando com a fama de artista excêntrico por conta de experiências musicais com enceradeiras e, também, por hábitos inusitados.
Foi apenas nos anos 90 que Tom Zé foi redescoberto, quando o artista David Byrne lançou alguns de seus discos fora do país. A partir de então Tom Zé passou a ter uma carreira sólida no exterior, onde tornou-se mais popular do que dentro de seu próprio país.
O filme mistura diferentes formatos de vídeo, digital , super 8 e animação para mostrar uma detalhada visão do universo musical de Tom Zé, cujo fio condutor é sua turnê pela Europa em 2005.
24/02/2010
Simonal - Ninguém sabe o duro que dei
Direção: Cláudio Manoel / Micael Langer / Calvito Leal
2009 / 90 min
História da ascensão e queda de Wilson Simonal(1938-2000), cantor que conseguiu status de estrela numa época em que no Brasil isso era raridade para artistas negros. De origem humilde, ele ganhou destaque na televisão nos anos de 1960, rivalizando com o domínio de Roberto Carlos e outros ídolos da Jovem Guarda. No auge da fama, dividiu o palco com a cantora Sarah Vaughan, em visita ao Brasil. Acompanhou a seleção brasileira ao México na conquista do tricampeonato, em 1970, e até arriscou a reflexão política sobre a negritude, na canção "Tributo a Martin Luther King", composta em parceria com Ronaldo Bôscoli.
Um incidente nunca esclarecido, envolvendo agentes do DOPS e seu contador Raphael Viviani, lançaram sobre ele um processo criminal e a suspeita de que fosse delator para as forças de repressão.
Simonal estava desconfiado que o contador estava roubando dele , então o demitiu , então o contador moveu uma ação trabalhista contra o cantor. Em agosto de 1971, Simonal recrutou dois amigos (um deles seu segurança) militares para dar "uma lição" no contador. O contador foi torturado, inclusive com choques elétricos, e teve sua família ameaçada de morte. Afinal, acabou assinando a confissão de culpa no desfalque.
O que Simonal não contava era que a mulher do contador havia dado queixa à polícia pelo sequestro do marido. E quando este voltou para casa, a mulher o convenceu a entrar com outro processo contra Simonal.
Esse processo foi muito desgastante para Simonal e sua família, caiu em absoluto esquecimento a partir da década de 1980.
É como se milhares de discos não tivessem sido vendidos , os fotógrafos passaram a ignorar sua presença pública, os shows diminuiram, os artistas da época não deram apoio. Assim vieram os problemas com o alcoolismo vindo a morrer pelas complicações da bebida.
O documentário conta com depoimentos de Ziraldo, Chico Anísio , Nelson Motta , Tony Tornado , o contador Raphael Vivian, Sandra Cerqueira sua segunda esposa e dos filhos Max de Castro e Wilson Simoninha.
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Março
03/03/2010
Vinícius
Direção: Miguel Faria Jr.
2005 / 120 min
"O cinema são os olhos do primeiro homem em êxtase contínuo, em descoberta contínua de todas
as imagens, da imagem pura, que é a sua própria continuidade. "
Vinícius de Moraes*
“A Vida é a Arte do Encontro...”
Antes da exibição às 18h00 o grupo musical “Os Filhos da Outra” propõe um repertório musical em homenagem ao Poeta do Haver.
* Vinicius de Moraes poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra. A montagem de um show é o ponto de partida para a reconstituição de uma trajetória sem paralelos no cenário cultural do país.
A vida, os amigos, os amores de Vinicius de Moraes, autor de mais de 400 poesias e cerca de 400 letras de música. A essência criativa do artista e filósofo do cotidiano e as transformações do Rio de Janeiro através de raras imagens de arquivo, entrevistas e interpretação de muitos de seus clássicos.
Com depoimentos e atuações musicais de: Caetano Veloso, Carlos Lyra, Chico Buarque, Ferreira Gullar, Edu Lobo, Francis Hime, Gilberto Gil, Miúcha, Maria Bethânia, Tonia Carrero, Toquinho, Yamandú Costa, Adriana Calcanhoto, Mariana de Moraes, Sérgio Cassiano, Zeca Pagodinho e Mart`nália.
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Dica de Site : www.viniciusdemoraes.com.br com a biografia / discografia / artigos / textos / letras / fotos / cinema e audição de músicas.
10/03/2010
Loki – Arnaldo Baptista
Direção: Paulo Henrique Fontenelle
2009 / 120 min
A cinebiografia de Arnaldo Baptista, fundador dos Mutantes, tem sua narrativa costurada por depoimentos emocionantes do artista, enquanto o próprio pinta um quadro emblemático. Embalado por músicas que marcaram época, o filme revela a trajetória de um dos maiores nomes do rock brasileiro.
O Documentário é embalado por músicas que marcaram época. Depoimentos fortes e imagens raras ilustram a rica e muitas vezes misteriosa história de vida do compositor, cantor, baixista e pianista. A narrativa é ao mesmo tempo poética, dramática e divertida, costurada com delicadeza por entrevistas emocionantes do artista, enquanto o próprio pinta um imenso e emblemático quadro.
É embalado por músicas que marcaram época. Depoimentos fortes e imagens raras ilustram a rica e muitas vezes misteriosa história de vida do compositor, cantor, baixista e pianista. A narrativa é ao mesmo tempo poética, dramática e divertida, costurada com delicadeza por entrevistas emocionantes do artista.
Loki traz a trajetória de Arnaldo desde a infância, passando pela fase de maior sucesso como líder dos Mutantes, pelo casamento com a cantora Rita Lee e, depois, a separação. Passa também pela depressão que devastou sua vida após o fim do grupo e que o levou a tentar o suicídio, sua carreira solo, a reaproximação com o irmão e integrante dos Mutantes Sérgio Dias, culminando com a volta da banda em 2006 (com Zélia Duncan no lugar de Rita Lee) e com o show em homenagem à Tropicália realizado no Barbican Centre, em Londres.
Registros recentes de Arnaldo em Juiz de Fora (MG), onde mora com a mulher, Lucinha Barbosa, mostram o atual estado de espírito do artista, que ainda toca piano, teclado, bateria e baixo, mas hoje dedica a maior parte de seu tempo à pintura. Todas as fases da vida do músico são lembradas sob diferentes pontos de vista.
Com depoimentos de Tom Zé, Sérgio Dias, Nelson Motta, Gilberto Gil, Roberto Menescal, Liminha, Sean Lennon, Nelson Motta, Lobão, Dinho Leme, Rogério Duprat, Kurt Cobain, Sean Lennon e Devendra Banhart
17/03/2010
Titãs - A Vida Até Parece Uma Festa
Direção: Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves
2008 / 95 min
Quando o disco "Cabeça Dinossauro" foi lançado, Branco Mello comprou uma câmera já pensando em fazer um documentário e com seus companheiros de banda começou a registrar tudo que acontecia com eles.
Eles partiram das mais de 200 horas de material original e de uma ampla pesquisa nas emissoras de TV, vieram os programas de auditório, videoclipes e entrevistas.
A soma desse conteúdo revela personagens incríveis e momentos inesquecíveis: o início underground em São Paulo, o primeiro sucesso Sonífera Ilha, as prisões por envolvimento com drogas, o antológico show Cabeça Dinossauro, os bastidores das gravações do álbum Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, o sucesso nos grandes festivais, as saídas de Arnaldo Antunes e Nando Reis, a morte trágica de Marcelo Fromer, as viagens pelo Brasil e o mundo.
O resultado é um documentário musical de longa-metragem que não apenas conta a história da banda, mas mostra a irreverência, a emoção, o bom humor e as aventuras dos Titãs desde os primórdios até hoje em dia. A história dos Titãs, contada pelos próprios Titãs.
24/03/2010
Botinada! A Origem Do Punk no Brasil
Direção: Gastão Moreira
2006 / 110 min
Botinada narra as origens do punk rock no Brasil, sua primeira fase (1976 - 1984) e o paradeiro de seus protagonistas. Foram 4 anos de pesquisa, 77 pessoas entrevistadas, milhares de horas nas ilhas de edição, 200 horas de vídeo e muitas imagens raras e inéditas compiladas pela primeira vez.
Foi por causa do punk que eu descobri que poderia montar uma banda, tocar e compor. Poderia basicamente qualquer coisa. Até mesmo arriscar fazer um documentário.
Resolvo então me concentrar na turbulenta chegada do movimento por aqui. Parto para a pesquisa. Começo a rastrear os entrevistáveis. Quem são? Onde estão? O que eles fazem hoje em dia? Me pego diante de uma insolúvel espécie de gincana norteado por pistas falsas.
Todo o material que encontro está em condições precárias: fitas de vídeo mofadas e jornais caindo aos pedaços. Não poderia ser diferente. Vou atrás de todos os vestígios, tento juntar o máximo de material possível antes que seja tarde. Os punks me recebem muito bem. Eles transbordam emoção e sinceridade nos depoimentos. Depois de duas décadas, conseguem o distanciamento necessário pra ver toda essa história com bom humor. Os ricos detalhes permanecem num arquivo empoeirado na memória.
Botinada traz à tona essa incrível história contada pelos punks que vivenciaram de corpo, alma e jaqueta de couro essa caótica jornada.
Gastão Moreira
31/03/2010
Sou Feia Mas Tô Na Moda
Direção: Denise Garcia
2005 / 60 min
O funk carioca está repleto de MCs e bondes formados por mulheres. No mercado dos bailes, as atrações femininas são essenciais ao sucesso da noite. Envolvidos na produção destas festas estão equipes de som, empresários, DJs, donos e funcionários de clubes, equipes de iluminação, ambulantes vendendo comidas e bebidas nos locais e muitos freqüentadores. Trata-se de uma economia sendo sustentada pelo desejo e talento de uma enorme população que vive nas favelas e subúrbios cariocas.
As mulheres de atitude que participavam do movimento resolveram contra-atacar e começaram a segurar o microfone para passar as suas próprias mensagens. Assumiram-se como uma espécie de feministas, continuando com a linha vulgar e erotizada que os homens já vinham fazendo, mas na visão do sexo frágil, que já não era mais tão frágil assim. Personas como Tati Quebra Barraco se tornaram famosas e começaram a fazer shows em boates para riquinhos da Zona Sul carioca.
Sou Feia Mas To Na Moda (nome de uma das músicas de maior sucesso da Tati Quebra Barraco) também da voz à ala masculina, entrevistando o mais duradouro expoente do gênero o DJ Marlboro.
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Cineclube Lanterninha Aurélio
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - entrada franca
Auditório João Miguel de Souza - Centro Cultural Cesma – 3º andar
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