sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Cineclube Lanterninha Aurélio Apresenta...



No mês de março, o Cineclube Lanterninha Aurélio apresenta, nas segundas-feiras, uma seleção de obras de diferentes temas, não focando apenas num tipo de temática . O filme escolhido para abrir o mês, na segunda-feira, dia 2 de março, é o longa “No”, do diretor Pablo Larraín.

Dirigido por Pablo Larraín e escrito por Pedro Peirano, o filme é baseado na peça inédita El Plebiscito de Antonio Skármeta. Estrelado por Gael García Bernal, o filme foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro no Oscar 2013.

No, 2012

Direção: Pablo Larraín

Drama: 118 minutos

Sinopse: Chile, 1988. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo resolvem contratar René Saavedra (Gael García Bernal) para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Saavedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).

A entrada é franca.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O Sétimo Selo no Cineclube Lanterninha Aurélio


Para encerrar o Ciclo Ingmar Bergman, o Cineclube Lanterninha Aurélio exibe na segunda-feira, dia 23, às 18h, no Auditório da CESMA, o longa “O Sétimo Selo”, produzido e dirigido por Bergman.

O filme ambienta-se em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação. Segundo esta escritura, na mão de Deus há um livro selado com sete selos e a abertura de cada um destes selos implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. Ao fazê-lo, Bergman reconstituiu a Idade Média sueca não para tematizá-la em si, ainda que o trabalho de pesquisa histórica e de reconstrução da sociedade daquela época tenha sido cuidadosamente preparado, mas, principalmente, para mostrar as aflições do mundo em que vivia. Bergman busca no mundo medieval o medo apocalíptico, seja o temor de que o mundo pode acabar de repente ou de que ele seja dizimado gradualmente pela peste, o que acaba por expôr a preocupação própria do diretor com essa mesma questão.

O Sétimo Selo,1956

Direção: Ingmar Bergman

Drama: 96 minutos

Sinopse: Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).


A entrada é franca.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ATENÇÃO: Dia 16 de fevereiro não haverá sessão do Cineclube


Informamos que no dia 16 de fevereiro não haverá sessão do Lanterninha. O Cineclube retorna com as suas atividades dia 23 de fevereiro com a obra “O Sétimo Selo”, filme que encerra o Ciclo dedicado ao diretor Ingmar Bergman.

Att.

CESMA Comunicação - Cineclube Lanterninha Aurélio

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Gritos e Sussurros no Cineclube Lanterninha Aurélio


Neste mês de fevereiro, o Cineclube Lanterninha Aurélio dedica um Ciclo ao cineasta Ingmar Bergman. Para dar continuidade as sessões, será exibido segunda-feira, dia 9, às 18h, no Auditório da CESMA, o longa “Gritos e Sussurros”.

Obra de um autor maduro, o roteiro se apropria do universo das peças de Tchecov, em especial Tio Vânia, destrinchando o complexo universo das relações humanas, principalmente aquelas sustentadas por frágeis laços familiares. O olhar desafiador é herança não apenas de Tchekov, mas também de Ibsen, autor favorito e referência em todos os roteiros bergmanianos.

Foi o próprio Ingmar Bergman quem definiu Gritos e Sussurros como um filme que se aproxima mais de um estado de alma do que propriamente de uma história a ser narrada dentro dos princípios básicos do cinema. Deixar transparecer o que se oculta sobre as formalidades das relações humanas é o objetivo dessa obra reveladora. Não que a trama envolvendo a agonia de uma mulher em estado terminal e de suas duas irmãs seja irrelevante. Muito pelo contrário. É no limiar da vida que Bergman percebe o momento das grandes revelações, aquelas abafadas pela moral, pelos costumes e pela religião.

Gritos e Sussurros, 1972

Direção: Ingmar Bergman

Drama: 106 minutos

Sinopse: Em uma casa no campo uma mulher está bastante enferma e recebe cuidados de suas duas irmãs e de uma empregada da família, que precocemente perdeu sua filha e por isso extravaza seu amor de mãe dando o maior carinho possível para aquela moça tão debilitada. Dentro deste contexto lembranças, frustrações e imaginações em um misto de amor e ódio surgem no interior de cada
pessoa.

As sessões acontecem às 18h, na CESMA (Professor Braga, 55).


A entrada é franca.